Os juros futuros seguem em alta na esteira do dólar desde o começo da sessão desta quarta-feira (27). Os ativos locais acompanham a valorização da moeda norte-americana ante o real e no exterior, além do avanço dos juros dos Treasuries no período da manhã, em meio a perspectivas de um novo aperto monetário nos Estados Unidos em dezembro e do anúncio de um plano de reforma tributária pelo governo de Donald Trump no período da tarde.
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Os operadores de renda fixa monitoram os leilões de áreas de petróleo e gás, que já teve início pela manhã no Rio, enquanto aguardam a realização dos leilões de hidrelétricas que pertenciam à Cemig, vistos como indispensáveis para aliviar a pressão sobre as contas públicas.
Mais cedo, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, enfatizou em entrevista à Rádio CBN que "para os próximos anos, a reforma da Previdência é fundamental para as contas públicas e para a desinflação. É sempre favorável para a economia aprovar reformas fundamentais como essa", disse ele.
Às 9h50, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2019 apontava 7,30%, ante 7,26% no ajuste de terça. O DI para janeiro de 2020 tinha taxa de 8,12%, ante 8,07%. Na ponta mais longa, o contrato com vencimento em janeiro de 2021 projetava 8,82%, de 8,76% no ajuste anterior.
No câmbio, o dólar ampliou a alta, seguindo o exterior após a leitura acima do esperado das encomendas de bens duráveis em agosto nos Estados Unidos. O dado mostrou alta de 1,7% no mês ante julho, quando a expectativa era de avanço menor, a 0,9%.
O dólar subia a 113,21 ienes, enquanto o euro recuava a US$ 1,172. Já no mercado à vista, o dólar subia 0,81%, aos R$ 3,1930 O dólar futuro para outubro avançava 0,79%, aos R$ 3,1935.
Índice de Preços ao Produtor
Sem impacto sobre os ativos locais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou mais cedo que o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 0,31% em agosto. A taxa de julho foi revisada de uma redução de 0,99% para queda de 1,01%. Com o resultado anunciado, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou recuo de 0,99% no ano. A taxa em 12 meses ficou positiva em 1,66%.