Privatização

Privatização vai trazer eficiência para a Eletrobras, diz ministro

Ministro de Minas e Energia defendeu que a privatização também traria competitividade para a Eletrobras

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Publicado em 20/10/2017 às 11:33
Foto: Saulo Cruz/Ministério de Minas e Energia
Ministro de Minas e Energia defendeu que a privatização também traria competitividade para a Eletrobras - FOTO: Foto: Saulo Cruz/Ministério de Minas e Energia
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O ministro de Minas e Energia em exercício, Paulo Pedrosa, defendeu que a privatização da Eletrobras vai elevar o nível de eficiência e trazer dinamismo à empresa. Pedrosa participou nesta sexta-feira (20) de workshop de energia promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista.

Segundo o ministro, o objetivo do governo não é arrecadar com a venda, mas possibilitar a competição da empresa em um setor elétrico hoje altamente competitivo. “O antigo modelo esgotou. As estatais estão em situação dificílima. A Eletrobras perdeu R$ 175 bilhões em 13 anos. A Eletrobras não tem investido, a sua participação no setor caminha para ser irrelevante”, disse ele.

A Eletrobras ainda é a maior elétrica do Brasil, responsável por 32% da geração e quase metade das linhas de transmissão do sistema integrado, que transfere energia de uma região para outra do país. Para Pedrosa, o sucesso do leilão das quatro usinas hidrelétricas operadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), realizado no mês passado, trouxe otimismo. “Sem esse leilão da Cemig, não teríamos a condição de avançar também na Eletrobras”, disse.

O ministro afirmou que a incapacidade de o governo federal injetar recursos na empresa reduz o seu poder de competição. Além disso, de acordo com ele, esgotou-se a capacidade do país de financiamento pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) de 0,5% para a geração de energia.

Aumento na conta de luz

Quanto à tarifa de energia aos consumidores, Pedrosa admitiu a possibilidade de aumento. “Mas não adianta ter energia barata e encargos enormes pagos por fora. Teremos um preço justo, transparente, da energia”, afirmou.

Segundo ele, o modelo de cotas ilude a sociedade, pois apresenta a cota a baixo preço, que pode ser encarecido devido ao risco hidrológico associado.

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