O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu a renegociação das dívidas de 13 estados, no total de R$ 7,8 bilhões.
Leia Também
- BNDES anuncia finalização de renegociação de dívidas de 13 Estados
- BNDES quer dobrar o desembolso para projetos em Pernambuco
- BNDES vê sinais de recuperação, com crescimento nos desembolsos
- BNDES já vendeu este ano R$ 3,5 bi em ações
- Dyogo: Orçamento de 2018 inclui devolução de R$ 130 bi pelo BNDES
- Caixa e BNDES buscam ajuda no FGTS
A operação se baseou na Lei Complementar 156, de dezembro de 2016, que define o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal, incluindo as dívidas dos entes federativos com o BNDES. A renegociação foi concluída na última sexta-feira (22).
Prorrogação
A renegociação permite aos governos estaduais prorrogar os pagamentos por 10 anos, com carência de quatro anos para a primeira parcela. Segundo o BNDES, todas as dívidas se referem ao Programa Emergencial de Financiamento (PEF 2) e ao Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste).
Os estados com as maiores dívidas renegociadas foram São Paulo, com R$ 1,7 bilhão; Bahia, com R$ 1,6 bilhão; e Maranhão, com R$ 1 bilhão. Os contratos ainda terão de ser ratificados pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.