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PE gasta 59% da arrecadação líquida com pagamento de servidores

Esses gastos estão sendo considerados com os servidores do Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público

JC Online
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Publicado em 06/05/2018 às 13:09
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Esses gastos estão sendo considerados com os servidores do Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público - FOTO: Foto: Agência Brasil
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O estado de Pernambuco gasta 59% da sua receita líquida com servidores públicos na ativa, aposentados e pensionistas. Segundo dados disponibilizados pela Secretaria do Tesouro Nacional referentes ao balanço do ano passado, 24 Estados brasileiros enfrentam situação semelhante. Apenas Goiás, Sergipe e Distrito Federal desembolsaram menos de 50% com pessoal no ano passado. Esses gastos estão sendo incluem os servidores do Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público.

Segundo matéria publicada pelo portal G1 com base nos dados divulgados pela Secretaria, há casos de estados em que os gastos com os servidores superaram a marca de 60% da receita corrente líquida em 2017, como Minas Gerais (60%), Rio de Janeiro (65%), Tocantins (66%) e Roraima (77%).

No relatório de 2016, Mato Grosso do Sul, juntamente com o Distrito Federal, Amapá, Ceará e Sergipe, ainda figurava entre aqueles que gastavam menos da metade de sua receita líquida com esses servidores.

Pernambuco

O governo de Pernambuco fechou 2017 com a folha de salários servidores à beira de romper o limite máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A legislação só permite que até 49% de tudo o que o governo arrecada, a chamada Receita Corrente Líquida (RCL), sejam gastos com pessoal. Pernambuco fechou 2017 em 48,97%, à beira dos 49%. Se o limite máximo for superado, o governo estadual ficará proibido de contratar empréstimos e terá que eliminar até 20% dos cargos comissionados e funções de confiança.

Os dados foram divulgados no Diário Oficial do Estado no último mês de janeiro. Quanto ao resultado financeiro, houve déficit de R$ 972,9 milhões. Em ano eleitoral, podem servir de combustível à oposição contra o governador Paulo Câmara (PSB), que busca a reeleição. Os opositores buscam desconstruir a imagem de Paulo, oriundo do Tribunal de Contas do Estado (TCE): a de que o socialista é um bom gestor público.

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