TURISMO

Museu Cais do Sertão terá uma expansão

As obras já começaram e serão investidos R$ 24 milhões no novo edifício

Da editoria de economia
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Publicado em 23/04/2017 às 8:01
Foto:Arnaldo Carvalho/JC Imagem
As obras já começaram e serão investidos R$ 24 milhões no novo edifício - FOTO: Foto:Arnaldo Carvalho/JC Imagem
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A poesia e a cultura sertaneja terão mais espaço no Bairro do Recife. O governo do Estado iniciou a construção de uma ampliação do museu Cais do Sertão no qual serão investidos R$ 24 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) via Programa de Desenvolvimento do Turismo de Pernambuco (Prodetur). Inaugurada em 2014, a primeira etapa do empreendimento está fechada porque está sendo corrigida uma falha no piso. “As obras já começaram. A nossa intenção é entregar esse segundo módulo até o final do ano”, conta o secretário estadual de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras.

O novo edifício terá 6,6 mil metros quadrados e funcionará anexo ao módulo já existente. O novo espaço terá salas de aula para cursos, auditório para shows e cinema, área para exposições temporárias, um bar/café no térreo e um restaurante na cobertura com vista para o mar, o Porto do Recife e a cidade.

Reconhecido por utilizar recursos inovadores e tecnológicos na forma de abordar os assuntos, o Cais do Sertão faz um diálogo entre a tradição e a invenção consultando historiadores, artistas e músicos. Nos três primeiros meses deste ano, o museu recebeu cerca de 20 mil visitantes. “A intenção é propiciar uma experiência única de imersão na cultura e história, lembrando a obra do mestre Luiz Gonzaga e ao povo do Sertão. Com a ampliação, vamos incrementar muito mais as visitas e consolidar o equipamento”, afirma Carreras.
O Cais também já fez parcerias com costureiras do Sertão para produzirem indumentárias típicas da região, beneficiando pequenos artesões.

Nos últimos três anos, o Cais do Sertão fechou algumas vezes devido aos protesto dos funcionários que estavam sem receber o salário. Desde fevereiro de 2016, a secretaria estadual de Turismo, por meio da Empetur, passou a administrar o museu Cais do Sertão. “Esses problemas estão sendo corrigidos pelo Estado e algumas vezes aconteceram devido à burocracia que estabelece regras no uso dos recursos públicos”, conta.

ARENA PERNAMBUCO

Em entrevista a TV JC, o secretário afirma que a Secretaria estadual de Turismo (Setur) vai lançar um chamamento público para escolher um patrocinador da Arena de Pernambuco que provavelmente será um fabricante de bebidas. “Esse patrocinador vai ajudar no custeio do estádio e também a captar eventos”, revela. A intenção da Setur é atrair grandes shows internacionais a serem realizados no local.

O contrato do estádio com esse patrocinador se encerra quando for concluída a concorrência para escolher um gestor privado para a Arena Pernambuco numa futura concessão. Segundo Carreras, esse patrocinador vai permitir que o Estado gaste menos recursos para manter o estádio até ser definido uma nova concessão a qual vai escolher um gestor privado para administrar o empreendimento. “A Arena tem um custo de R$ 850 mil por mês. A nossa meta é diminuir isso”, conta Carreras. Ele acrescenta também que o estádio tinha um custo de R$ 2,5 milhões por mês quando o Estado assumiu no segundo semestre do ano passado.

O Estado autorizou três empresas e consórcios a fazer estudos de viabilidade financeiro-econômico para uma futura concessão da Arena de Pernambuco. Os estudos deverão ser entregues em até 180 dias a partir deste mês. Eles devem indicar que tipo de concessão é a mais adequada para a Arena de Pernambuco.

A concorrência para escolher o gestor privado da arena deve ocorrer no próximo ano, porque serão obedecidas todas as etapas e prazos necessários a esse tipo de concorrência. Construída para receber os jogos da Copa do Mundo, a Arena de Pernambuco passou a funcionar em 2013, quando foi o palco da Copa das Confederações. O empreendimento foi construído numa Parceria Público-Privada (PPP) com a construtora Odebrecht. No ano passado, a empreiteira rompeu o contrato de PPP com o governo do Estado e o empreendimento passou a ser operado pela Setur.

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