CAGED

Emprego de Pernambuco em outubro foi salvo pela agropecuária

Cadastro do Ministério do Trabalho mostra que resultado mensal positivo foi baseado na safra da cana-de-açúcar

Da editoria de economia
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Publicado em 21/11/2017 às 7:15
Foto: Agência Brasil
Cadastro do Ministério do Trabalho mostra que resultado mensal positivo foi baseado na safra da cana-de-açúcar - FOTO: Foto: Agência Brasil
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Pernambuco foi o terceiro estado com o melhor saldo de empregos de carteira assinada para o mês de outubro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta segunda-feira (20). Os 8.718 postos de trabalho a mais, no entanto, representaram uma variação de apenas 0,7% em comparação a setembro e um percentual ainda negativo de -0,01% no acumulado desde janeiro. O Brasil, por outro lado, já conseguiu tornar seu saldo acumulado do ano positivo, com variação de 0,79%.

Quando analisados os setores, os números são menos animadores. O maior crescimento entre setembro e outubro foi percebido na agropecuária, que gerou 5,91% mais vagas. O período, no entanto, corresponde à safra da cana-de-açúcar, o que significa empregos sazonais, de menor qualificação e remuneração. “A questão do clima, em comparação aos últimos anos, influenciou positivamente as nossas safras, principalmente a de cana. Mas, nos demais setores, a recuperação ainda está lenta”, observa o professor de economia da UFPE e consultor de empresas Ecio Costa.

Em comércio e serviços – setores que empregam quase 70% da mão de obra pernambucana – as variações mensais foram de 0,26% e 0,16%, respectivamente. “Esperávamos um resultado um pouco maior. Mas talvez os empresários desses setores estivessem esperando a entrada em vigor da reforma trabalhista para daí começar a contratar para o fim do ano”, analisa o economista da Fecomércio-PE, Rafael Ramos. Segundo ele, as expectativas de boas vendas nesses últimos meses deve ser percebida nos próximos números do Caged.

PAÍS

Em todo o Brasil, onde foram registrados 76,5 mil empregos formais a mais, a variação mensal foi de 0,2% e o crescimento nos primeiros oito meses do ano ficou em 0,79%.

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