Na sociedade atual, tem se discutido bastante sobre novas formas de produção e consumo de produtos e serviços. No ramo de vestuário, um conceito muito em alta é o de reaproveitamento da matéria prima e das peças. No setor alimentício, o aproveitamento integral de alimentos (AIAs). As marcas Refazenda e Manon Saudável atuam exatamente nessa direção.
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A Refazenda trabalha com vestuário destinados ao público masculino, feminino e infantil. O proprietário Marcos Queiroz conta que a proposta da marca surgiu para resolução de um problema bem comum no mercado da moda em geral: o descarte de resíduos sólidos (retalhos).
"A gente cataloga os retalhos e remontam os pedaços de tecidos para produção de novas peças", descreve o empresário. Queiroz conta que a maioria dos empresários da indústria têxtil não adere a técnica porque é muito caro.
O empreendimento trabalha com conceito de Upcycling (que defende o uso inteligente e aproveitamento máximo da matéria prima para reduzir o descarte) e o capitalismo consciente (que é o lucro menor e uma maior longevidade do negócio).
"O capitalismo consciente visa a sustentabilidade do negócio baseados em alguns pilares como responsabilidade social, meio ambiente, sustentabilidade financeira. O benefícios tem de ser para todos. A empresa tem de ser viável sem ser agressiva", pontua.
Para o empresário, a adesão a essa prática de produção de roupas faz com o cliente seja fiel à marca e seja consciente. "Quando a gente gera um produto de qualidade sem esquecer o estilo, estamos fazendo a nossa obrigação", afirma.
O dono da Refazenda conta que a marca preza por isso desdo o início de sua atuação há 27 anos.
Alimentação
Outra empresa que atua forte com esse conceito é a Manon Saudável. A proprietária Renata Burle relata que o negócio nasceu com a proposta de oferecer uma alimentação saudável. "Nada é jogado fora, tudo é reutilizado. As cascas dos legumes são reaproveitadas. Tentamos reaproveitar ao máximo, inclusive os bagaços", explica.
A empresária conta que preza pela saúde dos clientes que adquirem os seus produtos. "Toda a preparação é feita utilizando o máximo de benefícios que aquele insumo pode proporcionar à saude", frisa.
Na Manon, os pratos são criados para aproveitar a potência máxima de cada alimento que o compõe. Vale ressaltar que a empresa não utiliza conservantes nos alimentos.
De acordo com Renata, a prática contribui para uma melhor qualidade de vida. "É uma forma de dar sabor com alto valor nutricional e baixo custo para o cliente"", aponta.
A empreendedora complementa que as pessoas hoje em dia estão mais preocupadas com o que consomem, além de ter uma preocupação mais consciente. "As pessoas estão preocupadas em viver melhor. Isso é um estilo de vida que traz benefícios para a saúde", explica.
Renata também que desmistificar a ideia de que p alimento saudável não é saboroso. "Eu vendo um valor, não apenas um produto", finaliza.