Para fiscalizar os preços abusivos cobrados nas feiras da Região Metropolitana do Recife, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, conta nesta quinta-feira (24), que o Procon-PE continuará visitando os estabelecimentos. Após 24 horas de fiscalização em postos de combustível na RMR, o órgão também passará pelo Ceasa-PE (Centrais de Abastecimento de Pernambuco) e demais estabelecimentos que fornecem alimentos.
Os altos preços estão sendo cobrados pelos donos dos mercados e pontos de venda, tendo como justificativa a greve nacional dos caminhoneiros responsáveis pelo abastecimento, que reivindicam os valores abusivos no combustível .
Em coletiva de imprensa, o secretário destacou que “onde houver abusos o Procon vai atuar”. Durante a sexta-feira (25), o os fiscais irão para os supermercados, feiras livres, e estabelecimentos de bairros na RMR. Os agentes trabalharão em cima da questão do abastecimento para o fim de semana, e os preços abusivos cobrados nos fardos de alimentos que estão sendo revendidos.
“Não é possível admitir reajustes desnecessários sem motivo. Isso está previsto no Código de Defesa do Consumidor, no artigo 39, inciso 10. Quem praticar de forma abusiva, será alcançado pelos agentes do Procon”, diz Pedro Eurico.
Distribuição de alimentos
Para diminuir a tensão da população em relação à falta de alimentos, Pedro Eurico detalha que há abastecimento o suficiente na central e há uma “estrutura de logística na distribuição e não está faltando alimentação”.
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'População pode ficar tranquila', diz secretário da Casa Civil de PE
No quarto dia de paralisação dos caminhoneiros, o secretário da Casa Civil de Pernambuco, André Campos, afirmou, nesta quinta-feira (24), que a população do Estado pode ficar tranquila porque os serviços essenciais continuam mantidos.
"Serviços como polícia, transporte público e saúde são preocupações do governador Paulo Câmara e serão mantidos de qualquer forma. A população não pode ser prejudicada. Está se montando toda uma estrutura, pode até haver algum tipo de dificuldade, mas os serviços serão mantidos a qualquer custo", explicou.
