No quinto dia de paralisação dos caminhoneiros nas principais rodovias do país como forma de protesto contra o aumento do preço dos combustíveis, o reflexo fica cada vez mais visível nas ruas. No Recife, a cidade tem, em plena sexta-feira (25), um movimento bastante parecido com os feriados: pouca gente nas ruas e parte dos comércios fechados.
Com a diminuição da frota dos ônibus autorizada pelo Grande Recife Consórcio de Transporta, a população enfrenta dificuldade para sair de casa. Entre 8h e 17h, apenas 30% da frota está circulando. Nos horários de pico, o número fica em 50%. Nas ruas, está cada vez mais comum encontrar pessoas que adotaram a bike como meio de transporte.
Quem passa pela Avenida Conde da Boa Vista, não encontra a grande movimentação costumeira de segundas a sexta-feiras. A comerciante Jaidete, de 60 anos, usa o transporte público diariamente, mas, nesta sexta-feira (25), esperou mais que o normal para conseguir se descolar e chegar ao trabalho. "Vim de Afogados e esperei uma hora até o ônibus chegar. Vi poucos coletivos nas ruas, movimento parado tudo muito lento. Essa greve afetou muita gente", afirma em entrevista ao JC.
Com a crise dos combustíveis, o mercado tem sido afetado diretamente. A demanda caiu de forma significativa. Ainda assim, o comerciante Martiriano Clementino, de 49 anos, que define a rotina desta semana como 'pinga-pinga,' defende o movimento dos caminhoneiros. Ele reconhece que não só Pernambuco, mas todo o País está parado. "O povo tem que se unir, tem que ir pra rua", se posiciona. Residente na Estância, Zona Oeste do Recife, ele foi de metrô até sua loja de óculos, também situada na Avenida Conde da Boa Vista.
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