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Batata e laranja em falta no estoque da Ceasa

E segundo o presidente da Ceasa, Gustavo Melo, o estoque de alguns produtos começou a faltar, entre eles, o da batata inglesa e laranja

JC Online
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Publicado em 29/05/2018 às 13:05
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Na manhã desta terça-feira (28), os vendedores da Central de Abastecimento do Estado de Pernambuco (Ceasa-PE), no bairro do Curado, no Grande Recife, voltaram a comercializar hortaliças, itens que haviam desaparecido dos boxes nos últimos dias, devido à greve dos caminhoneiros. Contudo, a situação do local ainda não está normalizada. Normalmente, na Ceasa chegam cerca de 500 caminhões por dia e somente nesta terça, apenas 200 reabasteceram os quiosques. E segundo o presidente da Ceasa, Gustavo Melo, o estoque de alguns produtos começou a faltar, entre eles, o da batata inglesa e laranja.

"A cada dia que passa tem algum problema no estoque. Entre eles, a batata inglesa e a laranja são os produtos com a situação mais séria. Mas ainda tem a situação da cebola, entre outros produtos", explicou Gustavo. 

Com relação a expectativa de normalizar o estoque, o presidente é bem claro que tudo depende do desbloqueio das estradas. "Tudo depende do desbloqueio das estradas, já que a mercadoria é daquela que apodrece. Será preciso entre 7 à 10 dias para normalizar", contou. "Os reflexos também são sentidos com os clientes, que estamos recebendo apenas 50% nesses últimos dias", acrescentou.

 

Aumento nos preços

Os protestos de caminhoneiros nas estradas que dão acesso ao Estado provocaram desabastecimento e alta de preços na Ceasa, o principal centro de distribuição de alimentos do estado.

 

O presidente da Ceasa, Gustavo Melo, explica que o aumento é normal, a partir do momento em que os produtos vão acabando e o estoque não vai sendo reabastecido. "Por exemplo, o número dos veículos que trazem as frutas e verduras, caiu cerca de 60% nesta semana", contou o presidente da Ceasa-PE.

O JC entrou em contato com o centro de abastecimento e a escassez fez preços de alguns alimentos quadruplicarem. Entre eles a cenoura, que passou de R$2 para R$4, a batata inglesa, que de R$2 foi para R$7 e o quilo do tomate passou de R$ 2 para R$4,50. 

Impactos

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30/05 - Pessoas aproveitam o reabastecimento na cidade e compram o gás de cozinha - Foto: Felipe Ribeiro/ JC Imagem
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30/05 - Gás em Setúbal, rua 20 de janeiro, chegou a R$ 70 reais - Foto: Felipe Ribeiro/ JC Imagem
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30/05 - Postos na Região Metropolitana do Recife apresentam abastecimento de combustível - Foto: Felipe Ribeiro/JC imagem
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30/05 - A previsão é que até o fim do dia, a situação esteja bem mais normalizada - Foto: Felipe Ribeiro/JC imagem
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30/05 - Policiais cumpriram a ordem de desocupação dos pontos de bloqueio dos caminhoneiros - Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem
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30/05 - Dezenas de caminhões já saíram do Complexo Portuário e, segundo o governador Paulo Câmara - Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem
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30/05 - Suape Liberado - Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem
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29/05 - Grande fila para abastecer no posto federal da Antonio de Goes, Zona Sul do Recife - Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem
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29/05 - Pessoas estão levando galões para abastecer seu veículo na manhã desta terça-feira (29) - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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29/05 - Filas já se formam na 'Avenida dos Combustíveis', como está conhecida a Estrada de Belém - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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29/05 - Na Avenida Barreto de Menezes, em Jaboatão dos Guararapes, só se vê uma coisa: fila - Foto: Cortesia
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28.05 - Caminhões-tanque seguem para Suape - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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28.05 - Caminhões-tanque seguem para Suape - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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28.05 - Escola acompanha caminhão-tanque - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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28/05 - No oitavo dia seguido de paralisação dos caminhoneiros, Suape continua bloqueado - Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem
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28/05 - No oitavo dia seguido de paralisação dos caminhoneiros, Suape continua bloqueado - Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem
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28/05 - No oitavo dia seguido de paralisação dos caminhoneiros, Suape continua bloqueado -
Foto: Ezequiel Quirino/TV Jornal
28/05 - Exército chega em Suape para tentar negociar com os caminhoneiros - Foto: Ezequiel Quirino/TV Jornal
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28/05 - Mesmo após anúncio de Temer, caminhoneiros dizem que seguirão mobilizados em Suape - Foto: Ezequiel Quirino/TV Jornal
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28/05 - Os caminhoneiros não permitiram a entrada de 30 caminhões carregados de botijões de gás - Foto: Ezequiel Quirino/TV Jornal
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28/05 - Fila para abastecer no Posto Ypiranga, na BR-101, ao lado do viaduto de Jardim São Paulo - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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28/05 - Mesmo com abastecimento, alguns balcões de hortifruti estão fechados na Ceasa - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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28/05 - Na Ceasa, o abastecimento começa a voltar ao normal nesta segunda - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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28/05 - Já nesta manhã, chegaram 25 caminhões com diversos produtos na Ceasa - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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28/05 - Moradores protestam contra aumento das passagens de ônibus no Terminal do Barro - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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28/05 - Posto de combustível em Afogados, apresenta gasolina e já formam longas filas - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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28/05 - No terminal Integrado de Joana Bezerra, na manhã desta segunda grandes filas se formaram - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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25/05 - No início desta tarde, passageiros esperam pelos ônibus no Centro do Recife - Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
Foto: @NatashaRaposo90, via Twitter
28/05 - Apesar da promessa de 100% dos ônibus nas ruas, usuários enfrentam sufoco no TI Pelópidas - Foto: @NatashaRaposo90, via Twitter
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25/05 - Comércio no Recife segue tranquilo, sem muitos passantes - Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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25/05 - Quase meio dia e a avenida Agamenon Magalhães deserta nesta sexta-feira (25) - Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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25/05 - Posto de combustível, no bairro da Encruzilhada, segue lotado para abastecimento de veículos - Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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25.05 - Conde da Boa Vista deserta - Foto: Ezequiel Quirino/JC Imagem
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25.05 - Recife começa a ficar deserta por conta da crise dos combustíveis - Foto: Ezequiel Quirino/JC Imagem
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25/05 - Vans escolares aderem à Greve dos Caminhoneiros em Suape - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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25/05 - Caminhões continuam parados na Av. Portuária, sentido Porto de Suape - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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25/05 - Posto de gasolina no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife, segue com grandes filas - Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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25/05 - Posto de gasolina no bairro da Encruzilhada, segue com grandes filas de carros e motos - Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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25/05 - Logo cedo, passageiros na estação Joana Bezerra, encontram dificuldades para pegar o ônibus - Foto: Mateus Sampaio/Rádio jornal
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25/05 - Protesto dos caminhoneiros segue na BR-101, em Jaboatão - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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25/05 - Apenas carros particulares têm acesso liberado na BR-101, em Jaboatão - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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25/05 - Apesar de acordo, caminhoneiros permanecem mobilizados pelo 5º dia -
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25/05 - Motoristas de transporte escolar do Recife se mobilizaram em apoio aos caminhoneiros - Foto: Luiz Pessoa/JC360
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25/05 - Os motoristas pretendem permanecer na Avenida Boa viagem até às 13h - Foto: Luiz Pessoa/JC360
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24/05 - Os manifestantes apoiam o protesto dos caminhoneiros - Foto: Felipe Jordão/JC Imagem
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24/05 - Os manifestantes estacionaram os carros em três faixas, no sentido Boa Viagem - Foto: Felipe Jordão/JC Imagem
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24/05 - Paralisação dos caminhoneiros em frente a fábrica da Vitarella, em Jaboatão dos Guararapes - Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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24/05 - Paralisação dos caminhoneiros em frente a fábrica da Vitarella, em Jaboatão dos Guararapes - Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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24/05 - A escassez fez preços de alguns alimentos quadruplicarem - Foto: Bobby Fabisak/JC ImagemFoto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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24/05 - "Só tem abastecimento por mais um dia", diz o presidente da Ceasa - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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24/05 - Transtorno em busca de combustível continua nos postos da RMR - Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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24/05 - Grandes filas em busca de combustível continua nos postos da RMR - Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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24/05 - Protesto dos caminhoneiros de Pesqueira e Arcoverde aderindo à paralisação - Foto: Cortesia
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24/05 - Movimento tranquilo no Terminal do Barro, no bairro de Jardim São Paulo - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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24/05 - Em Joana Bezerra, algumas linhas têm fluxo normal; em outras, a espera é grande - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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24/05 - Apesar disso, o clima era de tranquilidade no terminal por volta das 6h30 - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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25/05 - Avenida Conde da Boa Vista amanhece com pouca movimentação. - Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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28/05 - Movimentação no TI Joana Bezerra na manhã nesta segunda-feira - Foto: Ezequiel Quirino/TV Jornal
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25/05 - Avenida Conde da Boa Vista amanhece com pouca movimentação. - Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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O cancelamento de voos programados chegou a pelo menos 6%. No total, 91 viagens deixaram de ocorrer até o início da tarde. E dez aeroportos continuam sem combustível, conforme a Infraero.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) alertou que alguns pontos de distribuição de GLP, o gás de cozinha, estão com estoque adequado, mas não tem botijões para encher, pois os vazios não estão chegando às bases.

A chegada de produtos às centrais de abastecimento ainda é prejudicada. Os oito dias de paralisação derrubaram em 46,5% a oferta de produtos na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). No total, os atacadistas deixaram de comercializar 29.419 toneladas.

Na Central Estadual de Abastecimento do Rio de Janeiro (Ceasa-RJ), a situação não é diferente: 90% das lojas não abriram por não terem o que vender, e apenas 37 caminhões chegaram ao local. Em uma segunda-feira normal, 400 caminhões trazem produtos do interior do Rio e de outros estados à Ceasa.

Ainda no Rio, as escolas municipais suspenderam as aulas, pois funcionários, professores e alunos não conseguem chegar às escolas. Quase 30% das escolas particulares da cidade também pararam. As prefeituras de Niterói e Nova Iguaçu também suspenderam as aulas nas escolas municipais, e São Gonçalo anunciou que fará o mesmo nesta terça-feira.

No caso dos hospitais, a Secretaria Estadual de Saúde chegou a anunciar a interrupção das cirurgias eletivas, mas reavaliou a decisão e manteve as operações marcadas em cinco hospitais.

Os ônibus ainda operam com parte da frota na maioria das capitais, para economizar combustível.

Prejuízos

Depois de oito dias de paralisação, governos e entidades calculam os prejuízos. 

A prefeitura de São Paulo, por exemplo, estima uma queda na arrecadação de impostos entre R$ 100 e R$ 150 milhões na última semana. As indústrias do Rio de Janeiro apontam que 91,5% sofreram algum tipo de impacto e a perda pode chegar a R$ 77 milhões. 

O setor de produção de aves diz que os caminhões com rações estão parados em 22 estados e, desde o início da greve, quase 70 milhões de aves morreram por falta de alimentação. Cerca de 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos têm risco de morrer. 

A Associação de Comércio Exterior do Brasil projeta que a balança comercial será afetada com perda de US$ 1 bilhão com exportações que deixaram de ser feitas. Os vizinhos, argentinos e paraguaios, sentem os efeitos. Centenas de empresas dos dois países agurdam o fim da paralisação para embarcar mercadorias para o Brasil.

As entidades de classe patronais da indústria divulgaram em rede nacional nesta noite um apelo para que a paralisação dos caminhoneiros termine imediatamente. Alegando questões humanitárias, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou como urgente a volta do reabastecimento de produtos essenciais. O setor exortou as autoridades dos Três Poderes a agirem para normalizar a vida dos brasileiros."Quem está pagando a conta é a população e o setor produtivo", disse a entidade. 

Durante o dia de hoje, a CNI já havia divulgado uma nota em que considerava inadmissível que a paralisação de caminhoneiros "mantenha o país refém, provocando desabastecimento da população, prejuízos na economia, na mobilidade, na segurança, na saúde e na educação". A entidade também discorda do tabelamento do frete e sustenta que a proposta, reivindicada pelos caminhoneiros e aceita pelo governo, significará aumento de preços para o consumidor.   

 

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