JOGO DECISIVO

Confronto com a Costa Rica é visto como a primeira decisão da seleção

Brasil precisa vencer na próxima sexta-feira para não se complica na Copa do Mundo

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Filipe Farias
Filipe Farias
FILIPE FARIAS
Publicado em 20/06/2018 às 8:54
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Brasil precisa vencer na próxima sexta-feira para não se complica na Copa do Mundo - FOTO: Foto: AFP
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Mal começou a Copa do Mundo e a seleção brasileira já tem a sua primeira decisão pela frente. Um tropeço diante da Costa Rica, sexta-feira, às 9h (horário de Brasília), em São Petersburgo, pode complicar o caminhada do Brasil rumo às oitavas de final. Por isso, apesar de a seleção costarriquenha não conquistar bons resultados nos últimos dez jogos - sete derrotas, um empate e duas vitórias -, os brasileiros sabem que vão encontrar dificuldades para somar os três pontos.

“É um jogo muito importante. A gente queria ter vencido na estreia, mas infelizmente acabamos empatando. Temos uma nova oportunidade agora de conseguir essa vitória. Acredito que vai ser um grande jogo. A Costa Rica tem jogadores de qualidade. Pude ver um pouco do primeiro jogo deles com a Sérvia. Foi um jogo muito equilibrado, tanto que foi decidido com gol de bola parada. É um time que tenta jogar, por isso, temos de estar preparados para colocar em prática a nossa maneira de jogar, com alegria, responsabilidade, criar jogadas e buscar ser equilibrado na hora de defender para fazermos um bom jogo”, apontou Philippe Coutinho.

Para conquistar a primeira vitória brasileira no Mundial da Rússia, o meia-atacante sabe que terá de superar um velho conhecido dos clássicos em gramados espanhóis. “Navas é um grande goleiro. Fez uma grande temporada (pelo Real Madrid), mas espero que possamos levar a melhor sobre ele nesse jogo”, desejou Coutinho, que tem calibrado o pé para acertar outros chutes certeiros no decorrer da Copa. “Na minha posição de meio de campo, as oportunidades de chutar normalmente são de fora da área. Por isso treino bastante esses chutes e tive a felicidade de marcar na estreia. Com certeza, essa é uma das nossas armas. Não só comigo, mas de todos que chega de trás para chutar”, frisou.

Diante da Sérvia, a Costa Rica foi mais cautelosa e buscou explorar os contra-ataques. Mesmo com a necessidade de vitória para seguir sonhando com a classificação às oitavas de final pela segunda Copa do Mundo consecutiva, a seleção da América Central deve seguir a mesma estratégia diante do Brasil, não se expor tanto e explorar os espaços brasileiros. “Com certeza que vai ser um jogo difícil. Como todo os outros da Copa que bastante são equilibrados. Temos de estar ligados. Vamos trabalhar ao longo da semana para ver uma maneira de penetrar na defesa deles, caso venham com uma postura muito defensiva. Caso eles saiam para o jogo, também temos de estudar a melhor forma para poder marcá-los. Saber defender e já sair jogando rápido. Tite vai trabalhar nesses dias para nos preparar para as duas situações”, contou Philippe.

CORRIGIR ERROS

Independente da maneira como os costarriquenhos vão se portar em campo, os jogadores da seleção brasileira já estão cientes os erros que não podem cometer nessa segunda partida do Mundial. “Temos de virar mais o jogo, trabalhar a bola dos dois lados. Nesse último jogo (Suíça) faltou a gente usar mais o lado direito. Temos de dar esse equilíbrio. Vamos ajeitar essa deficiência para a próxima partida”, falou Coutinho, que garantiu estar confortável na nova posição que Tite lhe colocou, por dentro, vindo de trás. “Me sinto bem a vontade jogando nesse posicionamento. Já joguei assim no Liverpool e nesses seis meses de Barcelona também atuei algumas vezes”, afirmou.

Um ponto positivo para os brasileiros é que, segundo a imprensa costarriquenha, o clima do vestiário da seleção da América Central não estaria muito bom. Em uma das atividades realizadas na última segunda-feira, Johan Venegas e Giancarlo González chegaram a se desentender e trocar farpas, sendo controlados pela turma do ‘deixa disso’.

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