A Copa do Mundo da Rússia está se caracterizando como o Mundial das bolas paradas. De acordo com o site da Fifa, dos 45 gols marcados até ontem na Rússia, 18 foram originados após cobrança de bola parada: 4 chutes diretos, 6 chutes livres indiretos ou escanteios e outros 8 de penalidades.
Ciente disso, o técnico da seleção brasileira tem redobrado a atenção nos treinos para aprimorar esse fundamento. “Treinamos bastante (bola parada). É uma coisa que Tite trabalha muito e fica ligado nos detalhes. Ele sempre busca a perfeição nos treinos de bolas paradas. A gente tem visto que esse fundamento está decidindo muitos jogos nessa Copa do Mundo. Por isso, trabalhamos bastante ofensivamente. E, defensivamente, não é só os mais altos que são cobrados. Eu (mais baixo) também tenho a minha função para ajudar o time”, comentou o meia-atacante Philippe Coutinho.
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Na partida contra a Suíça, apesar da reclamação de um empurrão em cima do zagueiro Miranda, o sistema defensivo brasileiro foi bastante contestado ao deixar o meia-atacante Zuber subir livre de marcação, cinco jogadores do Brasil estavam dentro da pequena área e não saltaram para cortar a cobrança de escanteio.
DESATENÇÃO
A falha da seleção canarinho, inclusive, foi motivo de crítica por parte do técnico português José Mourinho, que está comentando a Copa do Mundo por uma emissora de TV russa. “O Brasil concedeu o gol de escanteio, onde a marcação por zona foi punida. Ao invés de estarem em contato com os atacantes da Suíça, os zagueiros brasileiros fizeram justamente o contrário. Não teve a marcação homem a homem, sem nenhum contato. O que teve foi marcação por zona. E, provavelmente, o empurrãozinho de um jogador suíço. Foi suficiente para o VAR entrar em ação? Eu acho que não”, declarou o treinador do Manchester United.
A seleção brasileira não é uma das mais altas do Mundial da Rússia. A média de altura dos comandados de Tite é de 1,80 metros. O mais alto dentre os convocados é o terceiro goleiro Cássio, com 1,95 metros.