O técnico da Costa Rica, Oscar Ramírez, negou que haja qualquer racha interno no elenco de sua seleção e ainda afirmou que os lances de bola parada podem surpreender o Brasil nesta sexta-feira (22). O duelo acontece a partir das 9h, em São Petersburgo, pela segunda rodada do Grupo E. Os rumores de que a crise haveria se instalado na equipe surgiram depois da derrota por 1x0 para a Sérvia na estreia do Mundial. Diante da canarinho, os costarriquenhos precisam de, pelo menos, um empate para continuar sonhando com uma vaga nas oitavas de final.
Leia Também
- Tite confirma escalação da seleção brasileira contra a Costa Rica
- Contra a Costa Rica, Tite quer atenção redobrada nas bolas paradas
- Seleção brasileira vai encarar Costa Rica motivada e com Neymar 100%
- Neymar garante que seleção estará melhor no jogo diante da Costa Rica
- Árbitro holandês apitará partida da seleção contra a Costa Rica
"Acredito que é um tema complicado, nosso povo é emotivo, não gosta de perder. Sei que muitas vezes somos um pouco auto-destrutivos. Neste caso há informações que supostamente saíram da parte interna, surgiram versões de grupos e tal. Mas até hoje não tive nenhum problema em que tive que intervir. Não tive que intervir, separar e acalmar ninguém. Se aconteceu, não tive conhecimento. São jogadores muito educados. Se alguém está passando informação, não é correto. Se é uma situação pessoal de alguém, eu tomaria as decisões que deveria tomar. Não há nada que eu saiba, até agora", declarou o treinador Oscar Ramírez em coletiva de imprensa.
ARMA
O comandante costarriquenho também admitiu que o Brasil será um adversário complicado, mas que a Costa Rica tem as suas armas. "Não sou conformista, mas também sei o potencial do Brasil. Gostaria de poder jogar e olhar a distância, sabendo que podemos ganhar. A bola parada pode ser uma arma. Eles também têm que buscar o resultado, e podem se desequilibrar, nos dar algumas chances. Gostaria de buscar essa possibilidade de poder ganhar", completou.