Copa do Mundo

Pernambucano segue seleção brasileira na Rússia

O torcedor tem seguido a seleção brasileira na Copa do Mundo

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 24/06/2018 às 10:13
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O torcedor tem seguido a seleção brasileira na Copa do Mundo - FOTO: Foto: Cortesia
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A Copa do Mundo despertou no pernambucano Esdras Macedo, de 48 anos, uma paixão digna do maior evento esportivo do planeta. Há mais de duas décadas, o empresário natural de Garanhuns vem se organizando para acompanhar todas as edições do Mundial nos países-sede. E vem dando sorte à seleção brasileira. Em cinco Mundiais vivenciados, presenciou as conquistas dos dois últimos títulos da única pentacampeã mundial.

A certeza de que passaria a acompanhar o torneio de perto nasceu em 1994, quando o Brasil foi tetra nos Estados Unidos. Na época, Esdras morava na Terra do Tio Sam e não sabe definir, ao certo, o que despertou tanto encanto pelo evento. “Foi quando eu comecei a descobrir esse lado maravilhoso da Copa. Eu não sei se foi pelo título, mas acho que foi pela festa, acho que o que influenciou bastante foi a saudade do Brasil”, relembrou.

De volta ao País há alguns anos, Esdras e um grupo de 12 amigos estão na Rússia, na cola da seleção brasileira, desde o começo da 21ª Copa. Depois de acompanhar o empate, por 1x1, com a Suíça na primeira rodada do Grupo E, em Rostov, o pernambucano seguiu para São Petersburgo. Na segunda maior cidade da Rússia, vibrou muito com a primeira vitória canarinho no torneio, por 2x0, diante da Costa Rica.

A maneira como a Rússia está organizando o Mundial também tem deixado o pernambucano feliz. “Está show de bola. Tudo está, inclusive, além do que a gente esperava. A Rússia está show, é um país isolado, tem coisas que ninguém do grupo imaginava, mas não é à toa que a Copa do Mundo está aqui. As coisas são bem mais baratas que no nosso país louco aí. Tudo mais em conta. A população fala que, em dias normais, tudo é mais barato ainda. Os preços subiram um pouquinho por causa da Copa. E a gente ainda está achando barato”, comentou.

Outros aspectos do país-sede que têm agradado o “Mister Copa” é a gastronomia. “A comida é maravilhosa, a cerveja, nem se fala. Eles têm uma variedade enorme. Fala-se muito de vodka russa, mas eu vejo muita cerveja”, observou.

Nas andanças pelo país-sede, o pernambucano e os amigos têm ficado em apartamentos, alugados por meio de sites especializados. A primeira experiência, em Rostov, inclusive, rendeu uma das muitas histórias para contar sobre este Mundial. “Parecemos um bando de loucos, todos fantasiados, com instrumentos, aquela coisa de brasileiro. E, na entrega das chaves, depois de já termos feito amizade com a dona, ela confessou que ficou até com medo do Brasil ganhar e a gente quebrar tudo lá dentro. Que ela nos achou muito loucos. Aí, quando voltou para pegar a chave, viu que estava tudo limpo e em ordem. Eles realmente não estão acostumados à zoeira brasileira”, contou.

APOIO

Esdras e os 12 amigos têm ingressos também para Brasil e Sérvia, na próxima quarta, em Moscou, pela terceira rodada do Grupo E. Somando-se os deslocamentos feitos, de trem, para conferir esses três jogos, eles irão atingir a marca de 2.500 quilômetros percorridos em solo russo. A distância é equivalente ao percurso entre Recife e São Paulo.

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