A carreira de um dos maiores jogadores do futebol mundial nos últimos tempos está oficialmente chegando ao fim. Nesta quarta-feira (7), o meia Ronaldinho Gaúcho disse que pretende se aposentar em um ano. O veterano de 36 anos participava de um evento para inauguração de uma sede do Barcelona em Nova York quando comprovou que sua vitoriosa trajetória como profissional tem data para terminar.
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"Já estou velho. Tenho 36 anos. Já não são mais 26 como antes e estou pensando no que vamos fazer para encerrar a carreira. A ideia é jogar mais um ano. Estou focado em projetos novos, relacionados com a música e o futebol, que, como sabem, são minhas duas paixões. Estou buscando as coisas novas que sempre gostei e veremos o que faremos neste ano", declarou em entrevista coletiva.
Se somente nesta quarta Ronaldinho projetou uma data para se despedir do futebol, o fim já parecia próximo desde o ano passado. Isso porque o jogador não defende um clube profissionalmente desde 2015, quando teve uma breve e apagada passagem pelo Fluminense.
Tragetória
De lá para cá, Ronaldinho acumulou projetos longe do futebol e realizou apenas algumas participações com as camisas de diversos clubes. Voltou ao Fluminense para disputar a Florida Cup deste ano, participou de amistosos com o Barcelona, do Equador, Cienciano e Universidad San Martín, do Peru, além do Las Vegas City, dos Estados Unidos. Disputou até um torneio de futsal na Índia e um jogo festivo em meio a outros craques em Old Trafford
Mas desde que deixou o Atlético-MG para ir jogar no Querétaro, do México, em 2014, ele não vive um bom momento. O clube mineiro marcou a última grande página de uma carreira que, além de vitoriosa, mostrou para o mundo um dos jogadores mais habilidosos dos últimos tempos. Com a camisa alvinegra, Ronaldinho conquistou o inédito título da Libertadores, em 2013, um Campeonato Mineiro (2013) e uma Recopa Sul-Americana (2014).
Os melhores dias de sua carreira, no entanto, foram com a camisa do Barcelona. No clube catalão, Ronaldinho brilhou intensamente entre 2003 e 2008 e conquistou o título da Liga dos Campeões em 2005/2006, entre muitos outros. Graças às suas exibições por lá, foi eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa em duas oportunidades: 2004 e 2005.
No total, foram oito clubes defendidos por Ronaldinho, que surgiu no Grêmio e também passou por Paris Saint-Germain, Milan e Flamengo, além dos times já citados. Pela seleção brasileira, viveu o auge em 2002, com a conquista da Copa do Mundo na Coreia do Sul e no Japão. Resta saber, agora, onde o jogador viverá a última página desta grande carreira.