O Grêmio foi punido pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com uma multa de R$ 60,8 mil pela invasão de campo de Carol Portaluppi na final da Copa do Brasil, disputada diante do Atlético-MG, na Arena Grêmio. A filha de Renato Gaúcho já tinha cometido a infração na semifinal e repetiu a ‘dose’ para comemorar com o pai a conquista do pentacampeonato do tricolor na competição. Já o zagueiro do Galo Erazo foi penalizado com uma suspensão de quatro jogos pela briga com Kannemann, do time adversário.
Leia Também
“Está comprovado nos autos que ela estava no campo com credencial e não há de se falar em invasão. Com relação ao sinalizador houve violação do previsto no regulamento. A defesa pede a desclassificação para o artigo 191. Ao atraso, o time pegou muito trânsito e acabou atrasando na chegada ao estádio”, tentou explicar o advogado do Grêmio, Marcelo Mendes, referindo-se aos demais problemas da partida vindos do time gaúcho.
GANCHO
O zagueiro Erazo foi julgado por agressão, depois de o árbitro Luiz Flávio ter relatado na súmula da partida uma “luta corporal” do zagueiro com Kannemann. Os auditores entenderam que o atleticano agrediu o gremista e, por isso, aplicou um gancho de quatro partidas. Em relação a Kannemann, consideraram que o argentino apenas tentou se livrar do rival e, por isso, o absolveram.
“O zagueiro Erazo já passou pelo Flamengo, Grêmio e Atlético. Na jogada, foi pênalti e o jogador segura o Kannemann para evitar o pior. Numa sequeência do lance eles caíram e se embolaram. Toda hora tem esse 'embola embola'. Na continuação, eles se agarraram e caíram juntos. Não vejo agressão física no lance. Talvez o Erazo se excedeu por segurar o adversário. Temos que descaracterizar agressão. Peço a desclassificação e que se leve em consideração que ele sofreu um pênalti”, tentou argumentar o advogado Lucas Ottoni, sem sucesso.