O presidente da Uefa, Aleksander Ceferinn garantiu, em declarações à BBC, que a Copa do Mundo de 2030 vai ser realizada no território europeu, apesar do avanço econômico de outros continentes.
O dirigente esloveno, que assumiu a entidade em setembro de 2016 após a saída de Michel Platini, não acredita que o dinheiro da China possa decidir a sede da competição.
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Nesta mesma semana, a fabricante de celulares do país oriental "Vivo" se tornou a última patrocinadora chinesa para a Copa do Mundo, após conglomerado entre Wanda e a companhia eletrônica Hisense.
Os acordos aumentam as especulações sobre a vontade da China de organizar o Mundial de 2030. "Não quero falar só da China. O mais importante é que a Copa do Mundo deve ser organizada pelo melhor candidato", falou Ceferin à BBC, neste sábado, horas antes da decisão da Liga dos Campeões, entre Real Madrid e Juventus.
"As regras não podem mudar só porque temos novos patrocinadores", acrescentou o mandatário. Ceferin acredita que a Fifa deve continuar com a política de rotatividade para as organizações do Mundial. A Rússia é o próximo país sede em 2018, enquanto o Catar, pertencente da confederação asiática, vai organizar a de 2022.
A edição de 2026 pode ser na América, com possível aliança histórica entre Estados Unidos, México e Canadá. "É nosso momento (da Europa) de receber o Mundial de 2030. Não posso dizer qual país vai receber, mas não podemos deixar que a Copa vá simplesmente aonde tiver mais dinheiro", concluiu.