Sete meses depois do acidente do avião da Chapecoense, o jornalista Rafael Henzel confessou que quer ser o último a ser indenizado e questionou a falta de punição da LaMia, empresa que transportava a delegação do time de Santa Catarina. O jornalista foi um dos seis sobreviventes da tragédia que vitimou 71 pessoas, entre eles jogadores, comissão técnica, diretores e tripulação do voo.
Leia Também
- Sobrevivente da Chapecoense, Follmann volta a correr na esteira
- CBF proíbe Chapecoense de participar da Copa Euzébio
- Chapecoense faz 2x0 no Avaí e assume a liderança do Brasileirão
- Avião da LaMia com time da Chapecoense voou para Colômbia sem seguro
- Chapecoense vira nos acréscimos e espera tribunal
- Chapecoense é punida pela Conmebol e está fora da Libertadores
- Lanús aciona Conmebol para reverter derrota para a Chapecoense
"Só os jogadores tinham seguro. Para mim, tirando o hospital de Chapecó e a própria Chapecoense, ninguém ligou. Todo mundo esperava que a empresa fosse punida. Eu quero ser o último a receber indenização. Não quero me punir por estar vivo, mas posso lutar para que as famílias sejam atendidas", falou o jornalista, em entrevista ao programa Mais Você, da Globo. Ele, inclusive, está lançando um livro sobre o acidente.
PUNIÇÃO
Por enquanto, o resultado as investigações do governo colombiano não foram divulgadas. A British Aerospace, fabricante do avião da LaMia, também não se pronunciou até então. Por isso, nenhuma punição foi imposta aos possíveis responsáveis.
