Definitivamente, o hiato que se criou por conta da falta de data para a realização da segunda partida da final do Pernambucano afetou o psicológico do elenco do Salgueiro e está prejudicando no rendimento dentro de campo. Já se passaram 50 dias do primeiro confronto da decisão do Estadual e, de lá pra cá, o Carcará já disputou sete jogos na Série C e não obteve um bom retrospecto. Foram quatro derrotas, dois empates e apenas uma vitória, o que representa um aproveitamento de 23,8%.
Antes do primeiro embate com o Sport, na Ilha do Retiro, no dia 7 de maio, os números do Salgueiro eram completamente diferentes. Pegando os mesmos sete duelos, a equipe sertaneja tinha conseguido quatro vitórias, dois empates e só foi batido uma única vez. Isso lhe deu um rendimento de 66,6%.
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Ao contrário do rival leonino, que venceu fora de casa o Santos e chega com o moral elevado para a decisão do Pernambucano, o Carcará segue numa decrescente e no domingo foi batido pelo Sampaio Corrêa, por 1x0, no Maranhão, e completa mais de um mês sem conseguir uma vitória - a última foi contra Moto Club, no dia 21 de maio, pela 2ª rodada da Terceira Divisão. O time é o lanterna do Grupo A da Série C.
DESFALQUE
Para piorar a situação do Salgueiro, o técnico Evandro Guimarães perdeu uma das principais peças do seu time na disputa do Estadual, o meio-campista Valdeir, que foi negociado com o Desportivo Aves, de Portugal. A diretoria salgueirense chegou a fazer um aditivo no contrato do ex-camisa 10 por mais um mês, contando que a final contra o Sport seria no último dia 18. Porém, como final foi adiada, o vínculo do atleta expirou e com isso ele já viajou para a Europa.
Essa é a única baixa que Evandro terá de administrar, já que não perdeu mais ninguém seja por contrato ou por lesão.