A geração dourada chilena enfrenta a surpreendente juventude alemã, neste domingo (2), pela final da Copa das Confederações, em busca de conquistar o primeiro torneio intercontinental em sua história.
Bicampeã da América em 2015 e 2016, com duas vitórias sobre a Argentina nas decisões, o time liderado por Arturo Vidal e Alexis Sánchez quer continuar fazendo história com a camisa da "La Roja".
Leia Também
- Ronaldo levará taça ao campo no encerramento da Copa das Confederações
- Um campeão inédito na Copa das Confederações na Rússia
- Cristiano Ronaldo marca e Portugal avança na Copa das Confederações
- México elimina Rússia e vai às semis da Copa das Confederações
- Com estádio vazio, Rússia faz abertura da Copa das Confederações
Dos 11 titulares para o jogo contra a atual campeã do mundo, a Alemanha, nove estiveram presentes nas conquistas dos últimos anos. Do outro lado, o treinador Joachim Löw convocou jovens jogadores para fazer um laboratório com a seleção, pensando na renovação da equipe para os próximos anos. "Ninguém nos via na final, não estava nos nossos planos. O que queríamos era nos desenvolver", indicou Löw, que colocou a Copa do Mundo de 2018 como prioridade e levou um time B para as Confederações.
Vidal, conhecedor do futebol alemão defendendo o Bayern de Munique, discordou do treinador adversário na coletiva de imprensa deste sábado. "As pessoas falam muito em time B, mas os jogadores são ou estão muito melhores do que os que não estão aqui. Desde o início, deu para ver que seriam finalistas", comentou o volante chileno.
A tetracampeã mundial levou o time mais jovem do torneio, com média de idade de 24 anos e 4 meses. Já o Chile é o mais veterano, com 29 anos e um mês de média.
Julian Draxler, de apenas 23 anos e com 34 partidas pela seleção, foi elevado a capitão do time. Do outro lado, Bravo e Sánchez, com nada menos que 114 jogos cada um, são os líderes do time sul-americano.
Os dois times entraram na competição no mesmo grupo B e empataram em 1 a 1, no dia 22 de junho, em Kazan. O Chile fez o primeiro com pressão inicial intensa, mas no segundo tempo a Alemanha se reergueu, aproveitou o cansaço dos jogadores chilenos e empataram a partida.
Medir esforços
"Não nos convém nem nos agrada modificar o que estamos fazendo. Nossa intenção vai ser a mesma", relevou o técnico Juan Pizzi neste sábado. Depois da experiência exaustiva contra os alemães, o Chile dosificou os esforços contra Portugal e acabou vencendo a semifinal nos pênaltis, após 120 minutos de partida.
Foi quando Bravo começou a dar as cartas da partida. Pegou três cobranças lusas e contou com a boa pontaria dos batedores chilenos.
Bravo também pegou cobranças nos títulos de 2015 e 2016. Se a partida for para a disputa na marca da cal, o chileno vai desafiar a Alemanha, que desde 1976 não perde classificatórias nos pênaltis. Foram cinco ocasiões, todas com sucesso alemão.
Além disso, estarão em campo dois ex-companheiros de Barcelona, que alternaram a titularidade no gol do clube catalão entre 2014 e 2016. De um lado Bravo, do outro Ter Stegen, que consolidou sua posição durante a competição na Rússia.
Prováveis escalações:
Chile: Claudio Bravo - Mauricio Isla, Gary Medel, Gonzalo Jara, Jean Beausejour - Pablo Hernández, Marcelo Díaz, Charles Aránguiz, Arturo Vidal - Eduardo Vargas, Alexis Sánchez. ?
Treinador: Juan Antonio Pizzi
Alemanha: Marc-André Ter Stegen - Matthias Ginter, Antonio Rudiger, Niklas Suele - Joshua Kimmich, Sebastian Rudy, Leon Goretzka, Jonas Hector - Lars Stindl, Julian Draxler - Timo Werner.
Treinador: Joachim Löw
Árbitro: Milorad Mazic (Sérvia)