CAMPEONATO PERNAMBUCANO

Gestão do Central volta a ser equilibrada e clube colhe frutos

Patativa sofreu com diversos problemas no ano passado

Carlyle Paes Barreto
Cadastrado por
Carlyle Paes Barreto
Publicado em 31/03/2018 às 8:32
Alexandre Gondim/JC Imagem
Patativa sofreu com diversos problemas no ano passado - FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem
Leitura:

Embora não tenha corrido risco de rebaixamento em 2017, o ano foi terrível para o Central. Crescimento de dívidas, salários atrasados, abandono de patrimônio, estádio interditado e até denúncia de falta de comida na véspera de jogo, por parte de jogador. Esta temporada, no entanto, brusca mudança. Com a parte financeira sendo equalizada, foi possível investir num treinador renomado. E com ele veio o resgate do sócio, a reabertura do Luiz Lacerda, o aumento da presença do torcedor e, acima de tudo, a inédita classificação à final do Campeonato Pernambucano. Só que a Patativa quer voos mais altos.

Apesar de ter atingido o objetivo inicial, o Central quer aumentar a meta. Focando no título. Algo nunca conquistado por um time do interior nas 103 edições anteriores do Estadual. E confiança é o que não falta.

“O Central está muito bem preparado. A gente montou a estrutura desde a pré-temporada. O objetivo era chegar na final e subir para a Série C. E o Central tem feito a parte dele. Pagamentos rigorosamente em dia, “bicho molhado” nos vestiários. Premiações tudo em dia. Dando total condições para os atletas”, destacou o diretor de futebol Sivaldo Oliveira, ex-presidente do clube. “O técnico Mauro Fernandes tem feito um trabalho forte junto aos atletas. Sabemos que o Central pode ser campeão. Não seria uma zebra. Prova disso é que chegou na final empatado com o Náutico em todos os números. Só atrás no número de gols marcados. Não perdemos para nenhum grande. Vencemos Náutico e Sport. Se derem bobeira, o Central chega”, acrescentou, animado.

PLANEJAMENTO

Sivaldo lembra que o resgate não foi apenas dentro de campo. “Em primeiro lugar foi um trabalho sério das pessoas que assumiram. Cada um cuida do seu setor. Um planejamento montado desde antes assumir. Começamos a arrumar a casa, reformando gramado, concentração, tudo. Pegamos o Central só com o nome. Mas aos poucos estamos pagando as dívidas. E num num time de futebol, o principal é pagar em dia.”

 

Responsável pela vinda de Mauro Fernandes, o gerente de futebol Adriano Coelho também fala em título. Sem poupar elogios ao treinador. “Ele tem o grupo na mão. Não é um cara de regime militar. Ele é muito tranquilo. Um cara com esse jeito mineiro consegue atrair todo mundo. Na semana que antecedeu o jogo com o Sport, passamos uma semana muito tranquila. A gente nota no semblante isso. E essa semana não está sendo diferente.”

Últimas notícias