Na temporada 2018, que teve o Maranhão, com o Sampaio Corrêa, como campeão pela primeira vez, nenhum clássico estadual aconteceu na Copa do Nordeste. No próximo ano, só na fase de grupos, seis clássicos já estão definidos. Foi na aposta das rivalidades locais que se baseou a mudança de regulamento do Nordestão, que entra em vigor no ano que vem. Para 2019, só dois grupos com oito equipes, com os times da chave A enfrentando as equipes do Grupo B em jogo único.
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“É muito importante ter essa rivalidade. A cada ano, procuramos melhorar a competição. O Nordeste é um país separado, com grandes forças como Pernambuco, Ceará e Bahia. Essa nova modalidade trará uma competição mais atrativa para os clubes”, disse Alexi Portela, presidente da Liga do Nordeste.
No Grupo A, seis títulos, com Santa Cruz (2016), Vitória (1997, 1999, 2003 e 2010) e Sampaio Corrêa (2018) como protagonistas. Com um pé na Série A, Fortaleza também está na chave, junto com CRB, Salgueiro, Sergipe e Altos-PI. Na chave B, o tricampeão Bahia (2001, 2002 e 2007) e o Ceará, campeão em 2015, encabeçam o grupo. Grandes representantes do Nordeste, como Náutico, CSA, outro nordestino muito próximo da elite do ano que vem e ABC também estão presentes. Botafogo-PB, Moto Club-MA e Confiança-SE encerram o grupo.
“Temos a expectativa de bons jogos, com vários clássicos. Aumentamos também o número de jogos em casa (na fase de grupos), com no mínimo quatro. Tem tudo para ser um sucesso”, afirmou Constantino Júnior, presidente do Santa Cruz. “Acredito que ganhou a competição, com jogos mais interessantes. Sinônimo de casa cheia e maiores rendas. Foi bem salutar para os clubes”, complementou Edno Melo, mandatário do Náutico.
DECISÕES
Pelo regulamento, drama ainda maior no mata-mata. Os quatro melhores da fase de grupos avançam para as quartas de final que, assim como a semifinal, só terá um duelo por chaveamento. Só a final será em duas partidas. A expectativa é que a competição comece na segunda quinzena de janeiro, com 12 datas à disposição da competição regional.