O primeiro classificado para a final do Campeonato Pernambucano da Série A2 saiu de um jogo com mais violência do que futebol. Na semifinal entre Decisão e Petrolina, na tarde desta quarta-feira (17), em Bonito, não foi o 1x1 que levou o time visitante à final o destaque, mas as seguidas confusões no estádio Artur Tavares. Expulsões dos dois lados e três brigas marcaram o embate. O Petrolina avançou, por ter vencido a ida por 4x2.
No primeiro tempo, uma interrupção. Quando o placar estava 1x0 para o Decisão e o time já tinha um a menos, aos 35 minutos, a primeira briga. O árbitro José Woshington chegou a ser agredido por Eduardo Eré, expulso, e os técnicos Thássio, do mandante, e Paulo Júnior, do visitante, também foram excluídos da partida. A polícia precisou entrar em campo e o jogo só recomeçou oito minutos depois.
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A partida seguiu, chegando ao intervalo e recomeçando sem problemas. Mas não durou. O Petrolina conseguiu o empate aos 27 minutos com Eduardo. Dez minutos depois, mais uma vez as brigas tomaram conta do gramado. A nova confusão foi contida e o jogo continuou quando o relógio mostrava 40 minutos do segundo tempo.
Só que futebol foi o de menos. No minuto seguinte, a violência voltou a campo e Luan, do Decisão foi expulso, assim como o massagista do Petrolina. Apesar das interrupções, o árbitro José Woshington não deu acréscimos e o apito final registrou mais uma confusão, com jogadores da casa indignados com a arbitragem.
Foi preciso a polícia entrar em campo de novo, para que o trio deixasse o gramado. O saldo final foram seis expulsões, sendo três jogadores e três membros das comissões técnicas. Em meio às confusões, o Petrolina segue para a final e luta por uma vaga na primeira divisão estadual.
