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Clássico entre Náutico e Sport terá arbitragem de fora do País

FPF encaminhou ofício junto a CBF solicitando um árbitro de fora do País

Matheus Cunha
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Matheus Cunha
Publicado em 17/04/2017 às 21:59
Diego Nigro/JC Imagem
FPF encaminhou ofício junto a CBF solicitando um árbitro de fora do País - FOTO: Diego Nigro/JC Imagem
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Assim como aconteceu no primeiro jogo da semifinal no último domingo, o clássico entre Náutico e Sport, pela segunda partida das semifinais do Campeonato Pernambucano, não terá um árbitro pernambucano. A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) encaminhou um ofício junto à CBF solicitando um árbitro de fora do País. A informação foi confirmada nesta segunda-feira por Salmo Valentin, presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol (Ceaf), no programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal. Agora caberá a Conmebol aceitar ou não o pedido. A decisão final será tomada hoje.

“A Federação decidiu pela solicitação e foi enviado um ofício à CBF para que o árbitro seja internacional”, afirmou Salmo.

Mais tarde, foi a vez de Evandro Carvalho, presidente da FPF, confirmar a informação. Ele lamentou a situação e garantiu que qualquer árbitro, seja de fora do Estado ou não, está sujeito a erros dentro de campo. Deixou claro ainda sua posição a favor de árbitros de Pernambuco e disse torcer por um campeonato sem estrangeiros no apito.

A arbitragem do carioca Wagner Magalhães na partida de ida foi bastante criticada pelos alvirrubros, que ficaram na bronca por conta um gol mal anulado do zagueiro Ewerton Páscoa. O Timbu chegou a afirmar que na partida de volta, na Arena de Pernambuco, a arbitragem seria local.

Falando desse jogo, Evandro classificou a atuação do carioca como sofrível. “Foi uma arbitragem sofrível. O gol de (Ewerton) Páscoa foi claro. Um lance sem interferência, todo mundo viu. Um erro muito grave”, afirmou.

Pelo lado do Náutico, os dirigentes do Timbu relembraram outros casos em que times foram prejudicados pela arbitragem. “Realmente várias pessoas ficaram descontentes. Da mesma forma que o Sport teve o direito de reclamar quando foi prejudicado nós temos agora”, disse Toninho em entrevista a Rádio Jornal. O dirigente também afirmou que o placar final da partida era para ser 3x3.

Já Eduardo Henriques foi mais exaltado. O cartola afirmou que o Náutico foi “roubado na Ilha do Retiro”. Por conta das fortes frases,o Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE) solicitou à FPF uma cópia das declarações de Henriques. O diretor deve ser denunciado ainda nesta terça por conta das ofensas ao árbitro. O JC tentou falar com Henriques, mas ele não atendeu às ligações.

DEBORAH CECÍLIA

Outro trabalho que também recebeu críticas foi o de Deborah Cecília, que apitou a partida entre Santa Cruz e Salgueiro, também pela semifinal, sábado, no Arruda. Na ocasião, a árbitra assinalou um pênalti duvidoso a favor do tricolor. Para Evandro, não há dúvidas quanto ao acerto de Deborah no lance.

“Vimos nas câmeras da TV e nas imagens feitas pelo próprio Santa Cruz. O pênalti foi marcado corretamente. A arbitragem de Deborah foi nível A”, concluiu o presidente.

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