TAREFA INGRATA

Náutico precisa de aproveitamento digno de G-4 para escapar da Série C

Timbu tem que vencer 15 das 29 partidas que restam na Série B

Matheus Cunha
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Matheus Cunha
Publicado em 22/06/2017 às 6:02
Guga Matos/JC Imagem
Timbu tem que vencer 15 das 29 partidas que restam na Série B - FOTO: Guga Matos/JC Imagem
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A vida do Náutico não está nada fácil na Série B. Lanterna da competição com apenas dois pontos ganhos em nove rodadas disputadas, o Timbu terá que ter um aproveitamento digno de time que está no G-4 para poder sair da zona ingrata do rebaixamento. Dos 29 jogos que ainda faltam, os alvirrubros terão que vencer 15, para poder chegar aos 47 pontos, número que, de acordo com a matemática, praticamente livra a equipe do descenso. Ou seja, terá que vencer todos os jogos em casa (14) e outro fora.

O aproveitamento a partir de agora terá que ser de 51,7% dos pontos. Número bem diferente do 7,4% atual. Hoje, Goiás, Brasil de Pelotas e Internacional são os times que possuem esse aproveitamento e todos estão próximos ao topo da tabela da Segundona (quarto, quinto e sexto colocados respectivamente).

Esse rendimento foi o mesmo que o próprio Náutico conseguiu na Série B do ano passado. Em 2016, o Timbu venceu 18 partidas, empatou seis e perdeu outras 14. Terminou a Série B em quinto, com 60 pontos ganhos. Mas vale ressaltar que esse número é referente a toda competição e não a uma série de jogos em especifico, como agora.

A tarefa ingrata não assusta Bruno Mota. O meia, que estreou na última rodada, acredita que o trabalho diário é a única saída para a fase difícil. “Não me assombram (os números). Teremos muito trabalho. É abaixar a cabeça e trabalhar, que uma hora a situação vai mudar. Não vamos ficar nessa situação o tempo todo”, disse.

EXPERIÊNCIA PARECIDA

Esse cenário não é novidade na carreira de Mota. Ele já passou por um momento parecido como esse assim que virou profissional, em 2015, pelo Atlético-PR. Naquele ano, o rubro-negro disputou o Estadual brigando para não cair.

“A gente disputou o torneio da morte no Campeonato Paranaense. E o grupo fechou, tínhamos um bom time também. Seguimos em frente, jogo a jogo e saímos dessa”, afirmou.

Ainda segundo Bruno, o pensamento é fazer um jogo por vez, sem se preocupar com o montante final. Tudo isso para não desconcentrar os jogadores e atrapalhar o rendimento dentro de campo.

“É o pensamento do grupo, a gente nem conversa sobre isso. Estamos fechados e focados em trabalhar. Chegou um treinador novo e temos que ver o que ele quer”, completou.

E o Náutico terá outra pedreira na próxima rodada do Brasileirão. Vai até Campinas, enfrentar o Guarani (vice-líder com 16 pontos), às 19h, no estádio Brinco de Ouro.

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