Depois de perder para o lanterna ABC, sexta-feira, no Estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, o Náutico ainda não definiu se fica no interior do Estado ou se retorna para a Arena de Pernambuco, na Região Metropolitana do Recife. O próximo confronto em casa é no dia 7 de novembro, diante do Paysandu. Por isso, o clube alvirrubro precisa informar à Confederação Brasileira de Futebol até a próxima sexta-feira onde receberá os próximos jogos.
De acordo com a apuração da reportagem do Jornal do Commercio, Uma reunião entre a cúpula do futebol do Náutico irá definir onde onde o Timbu irá jogar até o final da Série B. Com o risco de 98,1% de rebaixamento para a Série C, segundo o site Chance de Gol, e o prejuízo financeiro nos últimos três duelos no Lacerdão - cerca de 40 mil reais por jogo - a tendência é que o time retorne para a Arena. Assim, não teria o gasto operacional do estádio, transporte, alimentação e hospedagem que gera com os jogos em Caruaru.
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Antes de tirar as últimas quatro partidas em casa como mandante - Internacional, Boa Esporte, Guarani e ABC - de São Lourenço da Mata, o Náutico tinha acordo com o Governo de Pernambuco, que administra o estádio, em que não tinha nenhum custo operacional e só teria o lucro caso a receita da bilheteria pagasse o gasto para abrir a Arena. Então, o Timbu ficaria com 75% do que restasse. Para poder definir, a diretoria alvirrubra quer saber com o Estado se o acordo será o mesmo.
DÚVIDA
Outro ponto que está na balança é a possibilidade de ser punido com a perda do mando de campo por conta da invasão ao gramado por parte de dois torcedores no final da derrota para o ABC, no Lacerdão. Pesa contra o Náutico no STJD o fato de ser reincidente. Na primeira rodada da Série B, o clube atuou com portões fechados, pois foi punido com um jogo pela invasão de campo na última na partida contra o Oeste no ano anterior.
