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Náutico deve realizar grande festa na volta aos Aflitos

A ideia do Náutico é que o jogo de reabertura seja uma das atrações

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 22/10/2017 às 9:17
Foto: DIego Nigro/JC Imagem
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Com o Estádio dos Aflitos transformado em um canteiro de obras, o Náutico trabalha para reinauguração da antiga casa durar o dia todo, culminando com o jogo de abertura. Prevista para abril de 2018, mês em que o clube completa 117 anos, a meta é que a torcida possa desfrutar as novas áreas oriundas da reforma e a série de ações que estão sendo planejadas. A diretoria quer que as atrações gerem lucro, além da renda dos ingressos da partida.

“A ideia é preparar todo um evento, que comece desde cedo e o jogo seja mais uma das atrativo. A intenção é que o torcedor possa chegar antes para aproveitar as dependências do clube e outras atrações”, confirmou o presidente da comissão paritária responsável pela reforma dos Aflitos, Luiz Filipe Figueirêdo.

Como a data é festiva, o Náutico pretende que a partida não seja um jogo oficial. A justificativa é que todo o investimento feito na reinauguração entrará totalmente nos cofres alvirrubros. “Sem dúvida, a intenção é que seja um adversário conhecido, que também atraia o público. Mas não tem nada definido ainda”, acrescentou da comissão.

Mesmo com o novo campo dos Aflitos entrando na fase final da reforma, os alvirrubros irão ter que aguardar para assistir aos jogos do Náutico no estádio. Isso porque o clube não tem a intenção de reabrir o tradicional palco com o projeto feito pela metade. Segundo Luiz Filipe, a antecipação poderia resultar em uma perda financeira. “Depende de como estará a segurança do estádio para receber os torcedores. Em princípio, queremos inaugurar com 100% da obra concluída”, pontuou.

Os próximos passos da reforma dos Aflitos devem ser tocados com patrocinadores privados, que estão com interesse de investir no estádio. O alvirrubro está se planejando para os acordos serem fechados até o final do próximo mês, pois eles darão a injeção necessária para a obra ser finalizada no prazo esperado. “Estamos com algumas oportunidades de investimentos privados quase engatilhados”, esclareceu Luiz Filipe Figueirêdo.

Questionado se a negociação com os investidores não tenha o desfecho desejado atrapalharia o andamento da reforma, o presidente da comissão paritária garantiu que não existe esse risco. “Está tudo bem encaminhado. Não tem perigo de a obra parar. E nem de longe é o nosso objetivo. Como ela funciona independente da situação do clube, não tem como isso acontecer, está acima do momento atual. Não vai ser o salvador da pátria, mas a intenção é que colabore para um novo modelo de gestão”, destacou.

O retorno aos Aflitos é uma das metas da gestão 2018-2019, que será comandada por Edno Melo (presidente) e Diógenes Braga (vice). Porém, o Náutico pode retornar para a antiga casa em uma situação indesejada. Vice-lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro, o Timbu corre sério risco de ser rebaixado para Terceira Divisão. O que deixaria o clube financeiramente em situação delicada. “Se o Náutico cair para a Série C, ele tem que ainda mais jogar nos Aflitos. Não teremos a cota de transmissão. Teremos que contar com o torcedor, as rendas dos jogos, os patrocínios que o estádio irá gerar. No entanto, acredito que iremos conseguir a permanência”, comentou Edno Melo.

CONFIRA

Foto: DIego Nigro/JC Imagem
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