No dia 26 de agosto, o Náutico confirmava a venda de Erick para o Braga, de Portugal. Três meses depois, o clube ainda não viu "a cor do dinheiro" da negociação do atacante. Pelo menos é o que afirma o presidente do Náutico até o final de 2017, Ivan Pinto da Rocha. Segundo ele, o clube ainda está no aguardo da equipe portuguesa, e que algumas burocracias precisam ser finalizadas para o crédito entrar na conta do Timbu.
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"A gente está esperando. Não chegou ainda, mas também não posso dizer que estão dando calote porque não temos elementos suficientes para isso. Existe um contrato sigiloso entre Náutico e Braga. Nele, algumas burocracias precisam ser cumpridas. Dentro disso, estamos esperando o Braga remeter esse crédito", afirmou o presidente.
JUSTIÇA
Um dos grandes entraves é o acordo para pagamento do clube em pendências judiciais com atletas como o zagueiro William Alves, o volante Magrão e o meia chileno Daniel "Chuck" González. Sem citar os envolvidos nas possíveis penhoras, Ivan Pinto da Rocha afirmou que o Náutico trabalha para liberar verbas - não só a de Erick, mas também da Caixa Econômica Federal - o mais rápido possível.
"Estamos conversando com advogados e tentando resolver. É um pouco complicado, mas estou empenhado para resolver o mais breve possível. Não só (a verba da venda) de Erick, mas também um crédito preso na Caixa. Assim como estamos em busca de patrocinadores e colaboradores para conseguir recursos e sanar nossas pendências", explicou.