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Lesões na pré-temporada são 'risco calculado' no Náutico

Timbu já teve cinco atletas no departamento médico na pré-temporada

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 01/01/2018 às 15:40
Léo Motta/JC Imagem
Timbu já teve cinco atletas no departamento médico na pré-temporada - FOTO: Léo Motta/JC Imagem
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Antecipando etapas por causa da decisão contra o Itabaiana, no próximo dia 8 e válido pelo pré-Nordestão, o Náutico começa a ter problemas com jogadores no departamento médico. Até agora, cinco atletas já ficaram fora de combate no clube: o lateral Bryan (lesão no músculo psoas), os volantes Renato Júnior (rompimento de ligamento do joelho), Niel (dores no joelho) e os atacantes Rogerinho (lesão de ligamento no joelho) e Rafael Assis (distensão na coxa).

Para o técnico Roberto Fernandes, com o tempo curto de preparação, as lesões no início da temporada são um risco calculado. "A nossa pré-temporada é diferente das outras equipes. Ninguém fará jogo-treino com uma semana de treinos. As outras equipes vão ter de 20 a 25 dias para treinar e não vão começar a temporada com uma decisão que, se perder, a casa cai. Está tudo dentro do contexto e o risco é calculado. Sabíamos que alguns atletas correriam um risco maior", explicou o técnico.

Bryan chegou ao Náutico já com a lesão no "músculo da alma". Como ficará apenas 15 dias fora de combate, a diretoria decidiu trazê-lo mesmo sabendo do problema clínico. Nesta semana, deve voltar aos treinamentos. Já Renato Júnior, que teve um problema sério no joelho no primeiro jogo-treino da pré-temporada, contra o sub-20, já foi devolvido ao Avaí, clube de origem. Já Rafael Assis, que se machucou também contra o sub-20, mas na segunda partida contra os garotos do técnico Dudu Capixaba, fará uma ressonância nesta terça (2).

EXPLICAÇÕES

Roberto também fez questão de explicar que nem todas as situações de lesão são previsíveis ou "culpa" do tempo curto de preparação. "Tem lesões que são originadas de pancadas. Ninguém está isento disso, seja na pré-temporada, na intertemporada ou no final do ano. Outras são lesões musculares, que normalmente ocorre em alguns atletas que não tiveram um 2017 de continuidade. Vieram para uma pré-temporada atípica. Quem vinha parado e teve um ano de pouco jogos, vai sentir. Agora quem terminou a temporada bem, vai suportar. Hygor, Wallace (Pernambucano), Rafael Ribeiro e Camacho estão voando porque tiveram um 2017 dentro daquilo que se espera de um atleta", finalizou.

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