Nem o maior orçamento das últimas quatro temporadas foi capaz de salvar o Náutico da Série C. Em balanço da temporada 2017, divulgado no início da semana, o Timbu teve, no último ano, mais de R$ 19,8 milhões de receita, superando 2016 (R$ 16,7 milhões), 2015 (R$ 18,3 milhões) e 2014 (R$ 15,9 milhões).
Leia Também
No detalhamento dos números da receita, destaque para as rendas com a Arena de Pernambuco (R$ 9,6 milhões) e com bilheteria (R$ 1,3 milhão), além da arrecadação da mensalidade dos sócios e conselheiros (R$ 4,2 milhões). No setor de marketing, foram arrecadados R$ 3,8 milhões com patrocínios, direitos televisivos, royalties (quantia paga pelo direito de usar, explorar ou comercializar um produto) e publicidade.
Já no setor de despesas operacionais, número praticamente igual ao de receitas em 2017: R$ 19,8 milhões. Carro-chefe do clube, o futebol profissional abocanhou R$ 13 milhões desse valor, com os salários (de atletas, comissão técnica e funcionários do futebol) sendo responsáveis por R$ 9,6 milhões. A arbitragem levou R$ 274 mil do Timbu.
Depois do futebol, outros setores do clube da Rosa e Silva também aparecem nas despesas. A categoria de base custou R$ 1,2 milhões no último ano. Esse número engloba os salários (R$ 904 mil), além de gastos com viagens, medicamentos, refeições, manutenções e serviços, dentre outros. No desporto amador, gasto de R$ 860 mil, com R$ 560 mil pagos para salários e ordenados.
EXECUTIVO E DELIBERATIVO
Por fim, o executivo e o conselho deliberativo também tiveram seus gastos detalhados. No primeiro, R$ 3,1 milhões, com custos como salários (R$ 1,2 milhão), energia elétrica (R$ 397 mil) e Correios (R$ 100 mil). Já o segundo custou R$ 485 mil, com destaque para R$ 210 mil para um setor nomeado de “ajuda de custo”.