Terceirona

Náutico confiante em permanecer no Grupo A na Série C 2019

Confiança, Santa Cruz e Náutico podem mudar de chave no ano que vem

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 09/11/2018 às 8:07
Alexandre Gondim/JC Imagem
Confiança, Santa Cruz e Náutico podem mudar de chave no ano que vem - FOTO: Alexandre Gondim/JC Imagem
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A Série C 2019 só começa daqui a seis meses, mas a polêmica da composição dos grupos já está lançada e pode atingir diretamente os pernambucanos Náutico e Santa Cruz. Se a atual Série B acabasse hoje, Paysandu e Sampaio Corrêa fechariam as 13 equipes do Grupo A, que corresponde ao Norte e Nordeste da Terceirona. Caso seja mantido o mesmo regulamento da edição 2018, duas chaves com 10 times cada, os três clubes a mais do limite forçaria mudanças. Como estão mais próximos das regiões Sul e Sudeste, alvirrubros e tricolores, além do Confiança-SE, poderão ser deslocados para o Grupo B. A cúpula alvirrubra, porém, se mantém confiante em permanecer na primeira chave.

Como os quatro do Grupo A deste ano que foram pro mata-mata (Santa Cruz, Náutico, Botafogo-PB e Atlético-AC) não avançaram para a Série B, oito equipes do Norte e Nordeste permaneceram na chave. Além dos quatro, Remo, Globo-RN, ABC e Confiança também ficaram. Junto ao fracasso da chave, três equipes nordestinas subiram da Série D: Treze-PB, Imperatriz-MA e Ferroviário-CE. Além disso, hoje, o maranhense Sampaio Corrêa e o paraense Paysandu estão na zona de rebaixamento da Série B e podem voltar para a Terceirona.

Com o inchaço da chave oposta, há apenas seis equipes confirmadas no Grupo B: os gaúchos São José e Ypiranga de Erechim, os mineiros Boa Esporte (já matematicamente rebaixado na Segundona) e Tombense, o carioca Volta Redonda e o mato-grossense Luverdense. Também do Rio Grande Sul, o Juventude está no Z-4 da Série B e também pode entrar também na chave.

Em entrevista ao JC, o vice-presidente Diógenes Braga mostrou confiança na permanência do Náutico no Grupo A. “O que define os grupos da Série C é a o logística, não a situação regional ou o ranking da CBF. Pernambuco está geograficamente no centro do Nordeste. É muito difícil fazer parte da outra chave, do Sul. Antes, teriam o Confiança-SE, o Atlético-AC, que lá do Rio Branco é mais fácil pra eles do que aqui, e o Sampaio, um possível rebaixado que tem mais possibilidades (de logística). Os próprios times do Pará (Paysandu e Remo) também”, afirmou o diretor alvirrubro.

ALONGAR SÉRIE C

O Timbu, junto com outros clubes, também continua lutando pela mudança da fórmula da Série C para 2019. A proposta é que os jogos da Terceirona se alonguem até o final de outubro ou início de novembro. Apesar da negativa inicial da CBF, as equipes vão esperar o Conselho Arbitral da competição nacional, entre dezembro e janeiro, para pleitear mais jogos. Em 2018, como não subiram para a Segundona, alvirrubros e tricolores jogaram apenas até o final de agosto.

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