Depois do sucesso de Ortigoza na temporada 2018, o Náutico tentará novamente um nome midiático para a próxima temporada. Segundo informações obtidas pela reportagem, o Timbu está com negociações avançadas com um camisa 10 que já jogou em Pernambuco e que foi campeão mundial. Em entrevista ao JC, o vice-presidente Diógenes Braga evitou confirmar qualquer informação sobre o possível reforço.
Leia Também
“Pode ser que sim, pode ser que não. Não vou colocar que vai chegar porque, pra mim, contratação só quando está assinado. Acho que o elenco que a gente está montando está satisfazendo bastante. O foco é maior no que temos. É possível que venha um atleta que tenha apelo de marketing maior? É. Mas não vou assegurar que isso vai acontecer”, afirmou o vice-presidente.
O nome apurado pelo JC é o de Jorge Henrique, atacante que passou pelo Náutico entre 2003 e 2004 e que foi campeão do Mundial de Clubes de 2012 pelo Corinthians. Nesta sexta (7), o jogador se despediu do Figueirense, clube onde passou duas temporadas. Em rápido contato com a reportagem, o atacante afirmou que não poderia falar porque estava a caminho do jogo beneficente e de despedida do também atacante Emerson Sheik, companheiro de Jorge no Timão.
A informação é que o jogador já pode até participar da reabertura dos Aflitos, no dia 16 de dezembro, contra o Newell’s Old Boys (ARG). Diógenes não quis falar sobre o nome, mas ressaltou que várias opções vem aparecendo para o Náutico. “Existem conversas. Na verdade, hoje o Náutico transformou-se. Isso faz com que algumas possibilidades, que antes não aconteciam, passem a acontecer. É um clube que os atletas querem vir, e diariamente surgem inúmeras oportunidades. Mas não vou prometer nem falar em prazo”, disse.
AJUDA
O jogador midiático, assim como Ortigoza, também viria com a auxílio de empresários alvirrubros, que continuam ajudando o clube mesmo com a saída do paraguaio. Nesta semana, o Náutico efetuou o pagamento do mês de novembro para funcionários, jogadores e comissão técnica, fechando o ano do futebol com as contas em dia.
“O grupo nunca parou de ajudar, mesmo sem jogos. O que a gente tem buscado é fazer um elenco forte, e esse grupo ajuda muito na montagem do elenco. É um plus que a gente consegue dar na folha. Pelo clube, não mudaria (a folha salarial) do que a gente assumiu no ano passado (em torno de R$ 300 mil mensais). Eles incrementam a qualidade do plantel, seja com contratação ou com renovações de atletas que se valorizaram. Eles têm sido fundamentais pra gente cumprir os compromissos”, finalizou Diógenes.