Justiça arbitral

Náutico espera arbitragem da quebra de contrato da Odebrecht para janeiro

Recursos na nomeação do árbitro de Pernambuco podem atrasar pleito do Náutico

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 18/12/2018 às 10:12
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Recursos na nomeação do árbitro de Pernambuco podem atrasar pleito do Náutico - FOTO: Diego Nigro/JC Imagem
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Prejudicado pela decisão do Governo do Estado assumir a gestão da Arena de Pernambuco no lugar da Odebrecht, em 2016, o Náutico espera nomeação do árbitro de Pernambuco para decidir a quebra de contrato da construtora com o clube alvirrubro. O Timbu viu o vínculo de 33 anos com a Arena Pernambuco S.A, que operava a arena multiuso, ser quebrado após três temporadas, e quer ser ressarcido pela rescisão unilateral.

Em 2016, o Náutico entrou na justiça arbitral contra a Odebrecht pouco mais de seis meses depois da quebra de contrato do Governo com a Arena. Depois de dois anos de imbróglio jurídico, o Timbu “ganhou” a primeira ação ao ver a arbitragem ser escolhida para Pernambuco, já que a construtora queria que fosse fora do Nordeste.

Agora, o Náutico espera que a arbitragem comece em janeiro. Mas teme pelos recursos da Odebrecht pela escolha do árbitro. “Quando começar, estamos muito confiantes. O procedimento em si é rápido porque a arbitragem é irrecorrível, não tem recurso. A questão é que a Arena Pernambuco S.A certamente vai recorrer na questão da nomeação, que ainda é judicial. Isso pode atrasar muito a discussão toda. Nossa preocupação é que fique recorrendo para ganhar tempo”, afirmou Alexandre Carneiro, vice-presidente jurídico do clube.

DE FORA

Outra reclamação do Náutico é que, no contrato entre Governo e Odebrecht, existia um acordo que separava um montante para a rescisão entre as partes e também para os terceirizados que atuavam na Arena. Mas o Timbu não estava inserido. “Fizeram acordo entre eles e nele tinha previsão de rescisão para terceiros, já que a Arena S.A tinha acordo com várias empresas. O Náutico não foi contemplado. A gente ainda espera um aceno por parte do Estado em relação a esse ponto”, finalizou Carneiro.

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