No balanço divulgado, o Sport apresenta uma receita de R$ 129.596.886 contra R$ 87.649.465. O futebol, com seus R$ 108.248.287 respondeu por 83,5% do dinheiro que entrou no clube. Aliás, em 2016 todas as receitas aumentaram, com exceção dos esportes amadores. Estes apresentaram uma redução de 28,05%.
Assim como as receitas, as despesas também cresceram, mas num percentual bem inferior ao crescimento das receitas: 13,04%. Os valores brutos são de R$ 53.826.789 em 2016 contra R$ 46.803.514 em 2015. Um indicativo que o déficit de R$ 566.411 frente aos R$ 26.528.983 do ano passado mostram uma tendência de superávit nos próximos anos.
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O relatório também detalha as obrigações sociais e tributárias do Leão. Juntas, somam R$ 4.674.493. Também chama a atenção a ausência de antecipação de receitas de televisão e CBF em 2016. Em 2015, as duas somadas chegaram a R$ 9.531.982.
O número que chama mais a atenção negativamente é um empréstimo feito junto ao Banco BMG com vencimento para o dia 7 de maio de 2018 no valor de R$ 10.200.492 a juros de 25,34% ao ano. No total, empréstimos e financiamentos somaram R$ 11.469.460. Ainda assim um recuo frente ao ano anterior, que somou R$ 18.222.876.
CURIOSIDADE
O balanço também é uma oportunidade se o torcedor quiser matar algumas curiosidades. Por exemplo, o valor do patrimônio físico do Sport. Com a depreciação natural, o estádio da Ilha do Retiro valia, no dia 31 de dezembro de 2016, R$ 34.384.791. A sede social, R$ 20.652.800. Os ginásios: R$ 15.688.613. Parque aquático: R$ 17.728.964.