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Presidente da Fifa defende Muntari e diz que racistas são 'idiotas'

Muntari protagonizou mais um episódio de racismo no futebol europeu. Ele foi punido por questionar o preconceito da torcida durante um jogo

JC Online
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Publicado em 09/05/2017 às 15:17
AFP
Muntari protagonizou mais um episódio de racismo no futebol europeu. Ele foi punido por questionar o preconceito da torcida durante um jogo - FOTO: AFP
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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, saiu em defesa do meia Sulley Muntari nesta terça-feira e, ao lamentar atitudes racistas no futebol, afirmou que há "idiotas" em todos os lugares. O jogador do Pescara causou repercussão ao se revoltar contra insultos racistas num jogo do Campeonato Italiano, no dia 30 de abril, e ser expulso de campo.

"Conversarei com o Muntari e vamos trabalhar juntos", disse Infantino, antes de reunião do Conselho da Fifa, em Manama, no Bahrein. O ganês afirmou publicamente que fora tratado como "criminoso" após ter sido expulso de campo no jogo entre o Pescara e o Cagliari.

TIRAR SATISFAÇÃO

Nos minutos finais daquele jogo, o meia foi alvo de insultos racistas. Revoltado, ele relatou o ocorrido para o árbitro, que ignorou o fato e ainda puniu o atleta com um cartão amarelo por reclamação. Irritado, Muntari deixou o campo de jogo e dirigiu-se à torcida para cobrar satisfação, momento em que o árbitro, então, o puniu com o segundo cartão amarelo, e consequentemente o vermelho, por deixar o campo sem sua permissão.

A expulsão gerou ainda mais polêmica quando a Federação Italiana de Futebol (FIGC) decidiu manter a suspensão automática do jogador. Diante de repercussão mundial, a entidade italiana reviu sua decisão e anulou a suspensão de Muntari.

A atitude do meia em campo foi defendida pelo presidente da Fifa "O processo de três etapas, nestas circunstâncias, é parar o jogo e fazer um anúncio; parar o jogo por um período de tempo e tirar os jogadores de campo", afirmou Infantino, ao reafirmar protocolo da Fifa em casos de racismo. "Infelizmente idiotas... Há sempre idiotas em todos os lugares, mas temos que enfrentá-los", declarou o dirigente. "É bom trazer estes casos à tona. Temos que trabalhar."

 

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