Com apenas dois barcos não completando a prova e sem problemas de grande porte, a Refeno, regata que sai do Recife e vai até Fernando de Noronha, encerra suas atividades na noite desta quarta (28). Mais cedo, a comissão de regata, a Marinha e o Cabanga fizeram um balanço da competição. Na edição 2016 foram 52 barcos e 389 tripulantes, que vieram de 11 estados brasileiros e três países. O grande campeão da Refeno foi o barco gaúcho Camiranga, que levou a Fita Azul pela terceira vez consecutiva.
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Em números, a regata superou a edição passada. Segundo dados do Cabanga, houve um incremento de 30% no número de barcos, além de 40% a mais de tripulantes. Com isso, a expectativa é que, nos cinco dias de competição, aumentou em 30% o fluxo de turistas em Fernando de Noronha
“A Refeno é uma festa da vela brasileira. Esse ano, tivemos uma regata maravilhosa, com boas condições de clima e mar e participantes de várias partes do País e do mundo. Há 28 anos, quando Fernando de Noronha foi agregada a Pernambuco, a regata se fez presente aqui. Temos um compromisso social com Recife e Noronha”, afirmou Jaime Monteiro, Comodoro do Cabanga Iate Clube.
A organização também ressaltou que a travessia transcorreu sem grandes problemas. Segundo Edival Júnior, presidente da comissão de regata, apenas dois barcos não completaram a prova: o barco A Travessia (PB), que quebrou o mastro e foi levado para Natal (RN), e a embarcação Avoador 2 (PE), com um problema no leme, voltou para Recife.
“Nesse ano, fizemos algumas alterações nas regras, e elas foram muito bem aceitas pela maioria dos velejadores. Foi uma regata tranquila, sem protestos ou pedidos de reparação de tempo por erros da comissão. Correu tudo como planejado”, explicou Edival.
“Mais uma vez, a Refeno foi bastante satisfatória para a ilha. Tivemos um acréscimo no fluxo de turistas e na movimentação econômica em Noronha. Além disso, a regata também trouxe o cunho social, com visitas e doações a nossa creche”, complementou Rodrigo Valença, diretor de finanças e tecnologia de Fernando de Noronha.
MARINHA
Já a Marinha acompanhou e auxiliou as embarcações na travessia. Foram dois navios patrulhas e um rebocador de alto mar, com cerca de 100 pessoas envolvidas. “Apoiamos a Refeno no sentido de disseminar a mentalidade marítima. É preciso entender a importância do mar não só como transporte comercial, mas também pelas riquezas minerais e vivas, além do incentivo ao turismo da região.
Por fim, o Cabanga finaliza a Refeno 2016 já pensando na de 2017, que está prevista para começar no dia 30 de setembro. “A próxima edição já começou, com velejadores nos ligando para saber informações do ano que vem para reservar passagens. Quando termina uma Refeno, outra já começa”, ressaltou Sérgio Avellar, diretor de vela Oceano do Cabanga.
