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Bernardinho garante presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020

Bernardinho não fica no comando da seleção masculina, mas continua como consultor da CBV e na liderança do Rexona-Sesc

JC Online
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Publicado em 15/01/2017 às 18:46
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Bernardinho não fica no comando da seleção masculina, mas continua como consultor da CBV e na liderança do Rexona-Sesc - FOTO: CBV/Divulgação
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Apesar de não comandar mais a seleção brasileira masculina de vôlei, Bernardinho garantiu que estará presente nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. O ex-treinador deixou o time nacional na semana passada, mas continuará na profissão como técnico do Rexona-Sesc, do Rio de Janeiro. Pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), ele passa a exercer a função de consultor do técnico Renan Dal Zotto. Sua presença na Olimpíada, ele ressalta, será nos bastidores e como torcedor.

“Eu vou estar lá em Tóquio, na arquibancada. Pela primeira vez, vou poder ir a outro ginásio torcer por alguém. Em nenhuma Olimpíada eu fiz isso. Fiquei só no ginásio do vôlei”, declarou em entrevista exibida pela TV Globo.

TRAJETÓRIA

Bernardinho reúne 23 anos na liderança das seleções feminina e masculina da modalidade. Nesta última, inclusive, ele passou os últimos 16 anos à frente da equipe. Neste tempo, o treinador faturou nada menos que 28 títulos. Um currículo que o coloca entre os maiores técnicos da história do esporte internacional. Sua carreira, porém, não acaba em 2017. Ele continua no comando do time feminino Rexona-Sesc. O afastamento da seleção foi um pedido de sua família, que observou Bernardinho cada vez mais estressado e sem tempo para cuidar da saúde. 

“Vou continuar com as meninas lá do Rio de Janeiro. Elas sabem que eu vou estar ali com elas e me dedicar demais a isso. Talvez eu não precise gritar, porque eu não vou estar no ginásio com 10 mil pessoas, mas eu vou vibrar, eu vou suar, eu vou correr atrás. Isso que eu quero levar comigo sempre. Para onde eu estiver, que eu não sei onde é ainda. Eu tô com medo desse momento, de qual vai ser o próximo passo”, disse Bernardinho.

Ele ainda celebrou o fato de poder deixar a seleção após uma conquista tão importante: o ouro na Olimpíada do Rio. No total, foram seis medalhas em Jogos: dois bronzes com a seleção feminina (Atlanta-1996 e Sydney-2000), duas pratas (Pequim-2008 e Londres-2012) e dois ouros (Atenas-2004 e Rio-2016) com a masculina.

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