A história do tênis internacional ganhará um capítulo especial neste domingo, na decisão do Aberto da Austrália. Isso porque Roger Federer e Rafael Nadal voltam a se encontrar uma final de Grand Slam após cinco anos. O jogo será realizado em Melbourne, um dos principais palcos da modalidade no mundo. Os tenistas protagonizam uma das maiores rivalidades do tênis. Até aqui, eles já se enfrentaram 35 vezes, sendo que o espanhol leva ampla vantagem no placar: 23 a 11.
Embora o espanhol e o suíço ostentem no currículo vários duelos, eles são amigos nos bastidores do esporte e nutrem um carinho muito forte um pelo outro. Esse é mais um ingrediente para o jogo final da Austrália. “Passamos por momentos difíceis em 2016. Eu tive um problema sério no joelho e ele teve no punho. Eu nem sequer imaginei que chegaria tão longe nesse torneio. Estou imensamente feliz por esse momento”, comentou Federer, que hoje tem 35 anos e figura na 17ª colocação do ranking da ATP.
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No ano passado, ele precisou realizar uma cirurgia no joelho. Passou seis meses se recuperando para voltar a jogar. O Aberto da Austrália é sua primeira competição oficial após seu retorno ao esporte.
ESPANHOL
Já Nadal sofreu uma lesão no punho e também não apresentou um 2016 satisfatório. Viu seus rivais subirem posições no ranking, enquanto ele perdia seu lugar no topo da lista. Hoje ele é o 9º melhor do mundo. Aos 30 anos, o espanhol falou da expectativa de encontrar Federer na final. “Para mim é um privilégio. E acredito que não só para mim, mas para ele também é um grande momento de nossas carreiras. Por tudo que passamos, pelos problemas que superamos para estar aqui”, observou.
Em 2009, Federer e Nadal decidiram o Aberto da Austrália. Esta foi a única vez que o espanhol conseguiu triunfar em Melbourne. Federer, por sua vez, reúne quatro títulos do primeiro Grand Slam do ano (2004, 2006, 2007 e 2010).
