PROMESSA

Vitor Jordão é a esperança do tênis pernambucano para o futuro

Jovem de 16 anos é o pernambucano mais bem rankeado na CBT

Matheus Cunha
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Matheus Cunha
Publicado em 16/04/2017 às 10:46
Acervo Pessoal
Jovem de 16 anos é o pernambucano mais bem rankeado na CBT - FOTO: Acervo Pessoal
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Teliana Pereira assumiu nos últimos anos o posto de principal tenista de Pernambuco. A atleta é a terceira do ranking da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e a 207ª do ranking mundial, os dois na categoria simples. Contudo, já há postulantes para assumir o posto ocupado atualmente pela atleta. Vitor Jordão, de 16 anos, é a principal esperança do Estado no esporte para o futuro.

Vitor ocupa hoje o 11º lugar no ranking infanto-juvenil (até 16 anos) da CBT. Foi vice-campeão de duplas no Banana Bowl, no ano passado, e representou o Brasil no Mundial Escolar de Tênis, disputado mês passado no Recife. Fatores que credenciam o jovem estudante ao posto de destaque. Para ele, pressão não existe, mas sim uma cobrança de si próprio por resultados expressivos dentro de quadra.

“Existe uma cobrança muito grande pela minha parte, porque eu venho trabalhando para conseguir os meus objetivos e crescer ainda mais no esporte. E o Mundial Escolar contribuiu muito para o meu crescimento. O resultado final foi muito positivo. Joguei com gente de 18 anos, que tem muito mais experiência do que eu”, afirmou o tenista.

A última competição que Jordão disputou foi a primeira etapa do Circuito Nacional da CBT, disputada no Paraná há três semanas. Antes, já havia jogado a seletiva em Maceió, aonde terminou com o vice-campeonato de simples. O próximo torneio é na próxima quinta-feira, em outra seletiva, desta vez em Aracaju, capital de Sergipe.

ROTINA DE TREINOS E ESTUDOS

Estudante do segundo ano do ensino médio do colégio Santa Maria, em Boa Viagem, zona Sul do Recife, Vitor Jordão diz ainda que às vezes é difícil conciliar a rotina de treinos e estudos. Com a manhã e a tarde ocupadas com os estudos e os treinos, resta ao tenista os horários vagos entre uma partida e outra nas competições.

“É muito complicado conciliar isso tudo. Treino todos os dias de tarde e pela manhã eu vou pro colégio. Estou no segundo ano do ensino médio e as coisas vão puxando um pouco mais. Mas eu consigo estudar de noite ou nas viagens”, explicou.

A pesada rotina de treinos é aliviada com o apoio recebido pelos pais, que lutam pelo seu crescimento no tênis. "Eles me apoiam ao máximo. Tudo o que eles podem fazer por mim, eles fazem. Seja para me ajudar em viagens, quanto em apoio emocional antes das partidas”, concluiu.

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