Superação

Joanna Maranhão supera crise de síndrome do pânico e bate recorde

Nadadora superou a melhor marca sul-americana nos 200 metros medley, que era dela mesma

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 24/07/2017 às 10:00
Satiro Sodré/SSPress
Nadadora superou a melhor marca sul-americana nos 200 metros medley, que era dela mesma - FOTO: Satiro Sodré/SSPress
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A pernambucana Joanna Maranhão sofreu uma crise de síndrome do pânico no último domingo (23), quando se preparava para nadar a semifinal dos 200 metros medley do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, na Hungria. Depois de estabelecer o 15º tempo na fase classificatória e se credenciar para buscar uma vaga na final, a nadadora se sentiu mal e chegou a desmaiar.

A pernambucana, porém, conseguiu contornar o problema e disputou a semifinal da prova. Ela encerrou com 2m11s24, superando o recorde sul-americano de 2m12s12, estabelecido por ela mesma no Mundial de Roma-2009. Na ocasião, ainda eram usados os trajes tecnológicos. A marca deu a Joanna o 10º lugar na competição, mas não a levou à final.

“A crise de pânico faz o pensamento fugir. Deitei, fiquei orando. Desci pro café. Vomitei o café... Só bate a ansiedade antes. Depois que eu caio na água acabou. Preciso aprender com isso. O pensamento é de fuga. Eu reverti a situação. Eu tenho uma meta que é ganhar de mim com traje. Nunca consegui nos 200m medley e era um pouco frustrante porque eu via que estava melhor, mais rápida. O desafio agora é me manter motivada e o fato de eu ter revertido uma síndrome de pânico pela primeira vez foi muito importante. Estou confiante” declarou Joanna, em entrevista à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Ainda ontem, a pernambucana nadou os 400 metros livre feminino, mas ficou em 14º (4m11s06) e não se classificou à final.

REVEZAMENTO

Em seu retorno às piscinas após a decepção de não se classificar à Rio-2016, o brasileiro Cesar Cielo celebrou a prata no revezamento 4x100m livre no Mundial. Nadando ao lado de Bruno Fratus, Gabriel Santos e Marcelo Chierighini, Cielo viu o Brasil cravar 3m10s34 na prova para ficar em segundo lugar. O ouro foi para os Estados Unidos (3m10s06) e a prata para a Hungria (3m11s99).

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