Com a meta de fazer história no handebol brasileiro, a equipe feminina do Clube Português/Aeso viaja nesta segunda-feira (9) para Concórdia-SC, onde vai disputar a fase final da Liga Nacional Adulta. Nesta edição da competição interclubes mais importante do País, o time luso tem o objetivo de ser o primeiro do Nordeste a chegar à semifinal. Em 2016, as comandadas de Cristiano Rocha ficaram com o quinto lugar. Elas entram na disputa deste ano motivadas pela conquista do bicampeonato na Conferência Nordeste, no último dia 1º, em Fortaleza (CE).
Antes da fase final, a Liga Nacional de Handebol é estruturada em quatro regionais. Só então os campeões e vice-campeões das Conferências Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sul-Sudeste se reúne para definir o título. O time pernambucano se credenciou à competição depois que se classificou à final da disputa da Região. Na decisão, conquistou o bicampeonato do torneio ao superar o Fortaleza/IFCE por apertados 15x14. As cearenses também irão competir na fase final.
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Até a decisão nacional, as equipes oriundas das quatro conferências são divididas em duas chaves com oito clubes. Apenas os dois primeiros de cada grupo avançam às semifinais. É justamente nesse momento da competição que o time pernambucano pretende chegar.
“Temos totais condições de atingir esse objetivo, principalmente por causa da estrutura e continuidade de trabalho que temos aqui, com o mesmo perfil e filosofia técnica desde as categorias de base. Cristiano (Rocha) também é técnico da seleção brasileira (da categoria juvenil), temos várias atletas com passagens pela seleção e as meninas também já têm vivência na Liga. Queremos sair em primeiro da nossa chave para fazer um bom cruzamento (nas semifinais)”, avaliou o supervisor técnico da equipe lusa, André Diniz Gonçalves.
EQUIPE
Para levar o Nordeste, pela primeira vez, à semifinal da Liga Nacional, o Clube Português/Aeso conta com uma equipe que mescla experiência e juventude. Muitas atletas são oriundas da categoria júnior e outras são veteranas. Os exemplos mais emblemáticos são Priscilla Annes, integrante da seleção brasileira de handebol de areia, e Carla Santana, de 50 anos. “Dá para a gente ficar entre os quatro. O negócio é chegar lá e o jogo encaixar”, comentou Carla.