Feliz pela manutenção do cinturão do peso-pena, Cris Cyborg precisou lidar com comentários desagradáveis depois de vencer a norte-americana Holly Holm no UFC 219, na madrugada do último domingo (31), em Las Vegas. Após o combate, um dos fotógrafos credenciados pela equipe da desafiante usou a rede social Instagram para se referir a ela como homem. A paranaense condenou a atitude e disse ser inaceitável ser chamada de transgênero pelo profissional em questão.
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Chateada com a situação, Cyborg fez um print do post da MA2 Media, cobrando um pedido de desculpas do fotógrafo que a ofendeu. A lutadora ainda sugeriu que o UFC limitasse o acesso desse profissional aos próximos eventos se a retratação não fosse feita.
"Não é aceitável que um representante oficial da Holly Holm, @JacksonWinkMMA, me chame de transgênero na sequência da minha luta. Seu fotógrafo oficial recebeu uma credencial de bastidores para participar do UFC e espero um pedido de desculpa ou que sua capacidade de obter credenciais para futuros eventos do UFC sejam afetadas por essas ações", escreveu Cyborg.
No post, cujo perfil já foi removido do instagram, ele se refere a Cyborg como "esse cara" e usa o pronome "ele" para falar sobre a lutadora brasileira. "Esse cara é duro como o inferno. Na coletiva de imprensa, ele disse que Holly foi a única lutadora que fez o seu nariz sangrar. Você é a minha heroína, Holly Holm. Te vejo novamente na academia", escreveu.
A LUTA
Na luta da madrugada de domingo (31), Holly se mostrou uma oponente difícil para a brasileira. O duelo se estendeu para o quinto round, com a norte-americana aguentando muita pancada da campeã do peso-pena. Também conseguiu desferir golpes duros em Cyborg, mas a paranaense acabou vencendo por decisão unânime dos árbitros.