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Após acidente, FIA investigará equipamento de troca de pneus na F-1

Mecânico da Ferrari sofreu duas fraturas após erro que causou acidente. FIA investigará equipamento utilizada por equipes na Fórmula 1

JC Online
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Publicado em 11/04/2018 às 14:57
AFP
Mecânico da Ferrari sofreu duas fraturas após erro que causou acidente. FIA investigará equipamento utilizada por equipes na Fórmula 1 - FOTO: AFP
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Após o grave acidente ocorrido no pit stop da Ferrari, realizado no GP do Bahrein de Fórmula 1, no qual um mecânico foi atropelado e sofreu duas fraturas na perna esquerda, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) fará uma investigação no equipamento usado para trocas de pneus. A ideia é saber se o equipamento garante segurança dos pilotos e dos responsáveis por executar o trabalho nos boxes.

O equipamento é a pistola elétrica capaz de retirar e afixar as rodas nos monopostos. O anúncio da investigação foi feito por Charlie Whiting, diretor de corridas da F-1, que afirmou que os incidentes registrados nas duas primeiras provas desta temporada estão "parecendo cada vez menos uma coincidência".

MULTA 

Após o acidente, a Ferrari foi multada em 50 mil euros (cerca de R$ 206 mil) pelos comissários da FIA no último domingo, quando Raikkonen foi liberado de volta para a pista de forma apressada enquanto o mecânico atingido pelo pneu esquerdo do carro do finlandês não estava em uma posição segura.

Antes deste incidente, Raikkonen já havia sido forçado a deixar o segundo treino livre do GP do Bahrein, realizado na sexta-feira na pista de Sakhir, após uma das rodas de sua Ferrari se soltar do carro. E isso ocorreu depois de a equipe Haas, que usa o mesmo tipo de equipamento para fixação das rodas como fruto da parceria técnica firmada com a escuderia italiana, sofrer dois acidentes desta mesma natureza no GP da Austrália, realizado no dia 25 de março.

"Parece cada vez menos uma coincidência, mas os dois incidentes em Melbourne ocorreram claramente por causa de um erro do operador da pistola que prende as rodas", afirmou Charlie Whiting, que depois reforçou: "Eles (mecânicos) prenderam as porcas e acharam que estavam apertadas, o carro foi liberado para sair e então eles perceberam um pouco tarde demais que isso não aconteceu", disse o dirigente da FIA.

 

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