Rio 2016

Paralimpíada Rio 2016: Brasil fatura prata e bronze nos 200m

Também no atletismo, Mariana Oliveira conquistou o bronze no arremesso de peso da classe F35

JC Online
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Publicado em 15/09/2016 às 22:53
Foto: Divulgação/CPB
Também no atletismo, Mariana Oliveira conquistou o bronze no arremesso de peso da classe F35 - FOTO: Foto: Divulgação/CPB
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O atletismo do Brasil subiu novamente em dupla no pódio, com Felipe Gomes e Daniel Mendes, na noite desta quinta-feira. Eles ganharam respectivamente as medalhas de prata e bronze na prova dos 200 metros. A dupla competiu na categoria T11 (para atletas cegos). Felipe cravou o tempo de 22s52 para ficar com o segundo lugar, enquanto Daniel cronometrou 23s04 para chegar logo atrás. Eles foram superados por Ananias Shikongo, da Namíbia, que conquistou o ouro com a marca de 22s44, novo recorde paralímpico da prova.

Depois da competição, Felipe disse que "perdeu para si mesmo" ao destacar que se via preparado para conquistar o ouro. "Estava muito motivado e brigando pelo ouro. Mas tive algumas falhas durante a corrida e, quem errou menos, ganhou. Mas estou satisfeito porque subi no pódio", disse o atleta. 

Esta foi a quinta medalha de Felipe em Paralimpíadas. No Rio, foram três contandon com esta obtida nesta quinta-feira - as outras foram o ouro no revezamento 4x100m da classe T11-13 e a prata nos 100 metros da T11.

Felipe também já ganhou ouro nos 400m e no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em 2015. O velocista começou a perder a visão aos 6 anos, devido a um glaucoma congênito, seguido de catarata e de descolamento da retina. Sem nenhum resíduo visual, jogou futebol de 5, goalball e, em 2003, conheceu o atletismo.

O Brasil também ganhou nesta quinta-feira o bronze com Marivana Oliveira, no arremesso de peso, na classe F35 (paralisia cerebral para não cadeirantes). Ela alcançou a distância de 9,28m. A alagoana também foi ouro no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. 

Ela nasceu com paralisia cerebral e só começou a andar aos 7 anos, quando a família teve condições financeiras de custear uma cirurgia. Em 2008, começou a competir nas provas de campo e, em 2010, mudou-se para o Rio de Janeiro para se dedicar integralmente ao esporte.

TEREZINHA NA FINAL

Já a velocista Terezinha Guilhermina passou para a final dos 400m, categoria T11, em primeiro lugar. Ela atingiu a marca de 57s87. Thalita Simplício também passou à final, com 58s71. Terezinha cruzou a linha de chegada muito cansada e não quis falar com a imprensa após a prova. A disputa por medalhas nesta prova será nesta sexta-feira.

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