No Santa Cruz em 2017, a bola parada é inegavelmente a maior arma. Dos 29 gols marcados no ano, 11 saíram de pênaltis ou cobranças de falta, o que corresponde a quase 40% dos tentos da Cobra Coral na temporada. Capitaneada pelo zagueiro Anderson Salles, a equipe marca gols no quesito há cinco partidas seguidas. O JC fez um levantamento dos tentos de bola parada do Tricolor do Arruda e o que mais chama a atenção é a versatilidade.
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Neste início de temporada, os cobradores do Santa Cruz mostraram que não acertam os arremates de uma só maneira. Se dividirmos o gol em nove áreas (ver arte abaixo), os jogadores da Cobra Coral só não acertaram em três deles (esquerdo médio, meio médio e meio baixo) em só 18 jogos do ano. São seis chutes certeiros do lado direito do goleiro, três no esquerdo e dois no meio.
Dentre os quatro batedores que já marcaram gols de bola parada no Santa, o “professor” Anderson Salles é o que mais se destaca. São seis gols no quesito, o que colocou o zagueiro como artilheiro da equipe na temporada 2017, junto com Halef Pitbull. O jogador está em uma fase tão boa que arrancou elogios até de Juninho Pernambucano, uma das maiores batedores de falta da história do futebol.
“A gente trabalha bastante para, quando estiver em campo, fazer o melhor. Aqui não tem vaidade. Quem estiver em melhor momento, bate. Porém, é óbvio que Salles tem a preferência. Ele é o nosso professor, tem uma humildade admirável e nos ajuda bastante. A batida dele é brincadeira. Não tem como competir”, afirmou o meia Pereira. O jogador, que chegou há pouco mais de duas semanas no Arruda, já tem um gol de falta no Santa.
Além de Salles e Pereira, o meia Léo Costa e o atacante Thomás, com dois gols de bola parada cada, fecham a lista de batedores do Santa em 2017.