IDOLATRIA

Grafite chega ao Santa Cruz para reassumir o posto de ídolo tricolor

Jogador possui uma grande identificação com a camisa tricolor

Matheus Cunha
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Matheus Cunha
Publicado em 10/08/2017 às 7:34
Diego Nigro/JC Imagem
Jogador possui uma grande identificação com a camisa tricolor - FOTO: Diego Nigro/JC Imagem
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Grafite chega ao Arruda para assumir um posto que estava vago justamente desde a sua saída: o de ídolo. Muito identificado com a camisa do Santa Cruz, o atacante volta ao clube para a sua quarta passagem buscando repetir o feito de 2015, quando teve uma grande parcela de contribuição no grupo que conseguiu o acesso à Série A naquele ano.

Além disso, retorna com a função de trazer a torcida de volta ao estádio, já que a média de público na competição é de 7.319 torcedores por jogo.

Diferente da última passagem, o ídolo não deverá desembarcar no Arruda em um helicóptero. A crise financeira no tricolor é grande, com os atletas sem receber salários há dois meses. E ele sabe disso, tanto que abaixou a pedida salarial para poder fechar com o tricolor.

Outro ponto que diferencia as duas etapas é a situação do Santa Cruz na tabela. Em 2015, Grafite chegou na 9ª rodada e com o time em 12º. Estreou oito rodadas depois (17ª) e marcando o gol da vitória contra o Botafogo, por 1x0. O placar deixou o Tricolor do Arruda em 8º na tabela, com 25 pontos.

REBAIXAMENTO

Hoje a tarefa será bem mais difícil e os objetivos bem mais modestos. O Santa Cruz conquistou 23 pontos nas 20 rodadas já disputadas. Derley, titular no meio de campo coral, disse ao fim da partida contra o Criciúma anteontem que a luta da equipe nesse momento é contra a queda, tendo em vista as quatro derrotas seguidas nas últimas rodadas.

Grafite também irá dividir o peso da liderança com outros atletas que já estão no Santa Cruz, como é o caso do goleiro Julio Cesar e do próprio técnico Givanildo Oliveira, bastante querido pela torcida tricolor.

Mais do que uma simples contratação, a volta do camisa 23 representa uma tentativa de recomeço para o clube na Segunda Divisão. O futebol pode não ser o mesmo da última passagem, mas a função no vestiário, como apaziguador da crise, tem tudo para ser mais importante do que nunca.

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