Tricolor

Santa Cruz trabalha para 'juntar os cacos'

Declaração do técnico Marcelo Martelotte ilustra o atual momento do time coral

Leonardo Vasconcelos
Cadastrado por
Leonardo Vasconcelos
Publicado em 30/10/2017 às 9:00
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Declaração do técnico Marcelo Martelotte ilustra o atual momento do time coral - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
Leitura:

“Nosso trabalho é juntar os cacos”. A frase do técnico Marcelo Martelotte ilustra bem a sua difícil tarefa para esta semana no Santa Cruz. Afinal, o emocional do time ficou despedaçado após o frustrante empate por 0x0 com o Luverdense, sábado (28), no Arruda, e é preciso reunir o ânimo que sobrou para encarar o Clássico das Emoções diante do Náutico, sábado, cujo resultado pode deixar as duas equipes pernambucanas bem perto do rebaixamento para a Terceira Divisão.

O comandante coral procurou aumentar o moral da equipe para mais uma decisão. “Esse foi o título do jogo contra o Luverdense. Temos tido várias partidas com esse caráter. A partir do momento que não tem vitória vem a pressão. O jogo contra o Náutico é mais uma decisão e dentro da nossa casa. O clássico tem caráter por si só de maior importância. A vitória é fundamental”, afirmou Martelotte.

Não só fundamental como vital. Com 32 pontos, na 18º colocação da Série B do Brasileiro, o time está a seis pontos do CRB, primeiro time fora da zona de rebaixamento. Como só restam apenas seis jogos para o fim do campeonato, o Santa Cruz precisa reagir com urgência para tentar escapar da queda para Série C. A vitória no que parece o “clássico dos desesperados” é ainda mais urgente se levar em conta o assustador retrospecto de só ter vencido um dos últimos 16 jogos.

Apesar da situação extremamente complicada, o treinador elogiou a bravura dos seus atletas. “O grupo está de parabéns pela entrega deles. Não tem uma vírgula para falar do caráter desses jogadores. Todo mundo sabe de parte da situação. É muito mais difícil administrar isso. Tenho tido do grupo uma resposta muito positiva dos jogadores que se empenham nos treinamentos. Nos jogos não tem faltado nada”, defendeu Martelotte.

Do lado dos jogadores não há clima de “jogar a toalha”. Ao menos foi o que o experiente atacante Grafite deixou claro. Segundo ele, o time vai seguir lutando até o fim para evitar a queda para a Série C. “Não vou jogar a tolha. Momento é difícil e complicado, mas não vai faltar luta e determinação”, garantiu o atacante que foi substituído no início do segundo tempo.

Últimas notícias