Depois de dois rebaixamentos seguidos nos dois últimos anos, o Santa Cruz quer parar a maré negativa e recomeçar uma nova história. Em 2018, o presente que a direção coral quer dar para a torcida é a construção de uma nova imagem do clube. Passada esta temporada com possibilidade de greve por parte dos jogadores devido ao atraso salarial, a meta é equacionar as contas no próximo ano.
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Membro do comitê gestor do futebol, o diretor Felipe Alves frisou que o Santa Cruz terá um cuidado ainda maior com os salários dos membros dos setores do administrativo. “O maior presente é o resgate e recuperação da credibilidade financeira que vem sendo um problema neste ano fruto do que foi no passado em 2016 e 2017. Assim, o torcedor terá orgulho de ver o clube honrando os pagamentos com o futebol e funcionários. Sabemos que é uma situação até desumana o atraso do administrativo porque são pessoas que recebem cerca de um salário mínimo”, afirmou o dirigente. “Sem dúvida, o melhor que pode ser feito é essa reconstrução. Apagar o que foi feito no passado e recomeçar essa trajetória”, completou.
FUTEBOL
Com um baixo orçamento no futebol (R$ 200 mil) para 2018, a prioridade do Santa Cruz é retornar para Série B e aumentar a receita. “O maior objetivo é sair da Série C. Poderíamos falar de uma folha mais alta se tivéssemos a cota da televisão”, disse Alves. Mesmo o foco estando no Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz quer aproveitar ao máximo as demais competições que irá disputar em 2018. “Tenho dito que temos que priorizar um pouco a Copa do Brasil. Passando das duas primeiras fases, podemos arrecadar cerca de R$ 1,4 milhão. Fora a renda dos jogos, que ainda pode ter um clássico contra o Náutico”, explicou Felipe.