O técnico Júnior Rocha admitiu a queda de produção do Santa Cruz no empate por 1x1 com o Central, nesta quinta-feira, no Arruda. Depois de um primeiro tempo intenso, de superioridade, viu o adversário dominar a etapa final e por pouco não sair com a vitória. O treinador coral lamentou o resultado, mas não abaixou a cabeça.
"O Central não foi superior durante todo o jogo. Até os 27 do primeiro tempo comandamos a partida. Terminamos o primeiro tempo mal e no segundo não fomos nada bem. Faz parte. Temos que reclamar menos e trabalhar mais. É levantar a cabeça e continuar trabalhando. Não é por conta do empate que está tudo errado. Temos nossas carências, mas isso tudo faz parte da reconstrução. Cabeça erguida e trabalho. Foi assim que conquistei meus objetivos", declarou o comandante coral.
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O treinador do Santa Cruz fez questão de ressaltar que acredita na evolução dos comandados. Mesmo não tendo agradado em nenhuma das quatro partidas desta temporada. Júnior Rocha frisou que no dia a dia os atletas estão mostrando bastante comprometido, mas na hora do jogo têm sentindo o aspecto psicológico.
"O que pode acontecer é a pressão do dia do jogo. Trabalhar aqui não é fácil. É pressão. Mas se fomos contratados para trabalhar aqui é porque temos qualidade. Precisamos ter personalidade para assumir esse papel. Vamos se ajudar e trabalho duro. futebol é feito do dia a dia", disse o técnico.
ADVERSÁRIO
O empate contra o Central não aconteceu apenas pela deficiências do Santa Cruz, segundo Júnior Rocha. O técnico coral elogiou a Patativa e disse que a diferença está no tempo de trabalho das equipes. "O Central tem mérito também. Os caras estão trabalhando há muito tempo. Nós queimamos muitas etapas. Muitos jogadores chegaram durante a pré-temporada, mas estão se desgastando muito. Se pudesse fazer mais substituições, com certeza eu faria", finalizou o treinador do Santa Cruz.