Clássico das Multidões

Sport e Santa Cruz se enfrentam com técnicos em momentos opostos

De um lado, o experiente Nelsinho Baptista sob o comando do Sport e do outro o jovem Júnior Rocha no Santa Cruz

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 14/03/2018 às 12:08
Foto: Alexandre Gondim e Diego Nigro/JC Imagem
De um lado, o experiente Nelsinho Baptista sob o comando do Sport e do outro o jovem Júnior Rocha no Santa Cruz - FOTO: Foto: Alexandre Gondim e Diego Nigro/JC Imagem
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O Clássico das Multidões protagonizará um duelo de opostos entre os técnicos do Sport e Santa Cruz. Conhecido no cenário nacional e local, Nelsinho Baptista, aos 67 anos, carrega no currículo títulos de peso e passagens por grandes times do Brasil. Como também uma histórica marcante no Leão com o troféu da Copa do Brasil de 2008 e Libertadores em 2009. Enquanto Júnior Rocha, 36, é uma aposta do clube tricolor para a temporada e o treinador tem na Cobra Coral o maior desafio da carreira. Antes de desembarcar no Arruda, defendeu o Luverdense e Novo Horizontino-SP. 

TRICOLOR

Ciente do difícil embate, Júnior Rocha exaltou o adversário e lembrou de outros duelos difíceis. O técnico coral lembrou que em 2013 venceu o Corinthians de Tite na Copa do Brasil quando estava no Luverdense. "Já enfrentei alguns treinadores consagrados, enfrentar uma referência num clássico desse é um prazer muito grande. Respeito a história dele, gosto do trabalho, mas quero ganhar", afirmou o comandante do Santa Cruz. 

Júnior Rocha lembrou que Nelsinho Baptista também precisou alterar o esquema tático do Sport no início deste ano para encaixar com as necessidades. O técnico do Santa Cruz começou 2018 no 4-1-4-1 e mudou para um 4-4-2 variando para o 4-3-. "Inteligente demais. Iniciou com um modelo de jogo e também precisou trocar. Vai ser um duelo bem interessante mais uma vez", disse o treinador tricolor.

RUBRO-NEGRO

Ainda sem conseguir vencer duas partidas seguidas nessa temporada, o técnico Nelsinho Baptista sabe que precisa começar a convencer. Uma eliminação nas quartas de final do Pernambucano pode ser a gota d'água para que o seu trabalho comece a ser questionado. Afinal, caso isso aconteça, seria a segunda eliminação do time rubro-negro no primeiro trimestre - a primeira foi na Copa do Brasil, para o modesto Ferroviário, do Ceará.

Mesmo com a pressão em cima dos leoninos, Nelsinho garante os seus comandados estarão com a atenção dobrada. "O próprio clássico te impõe essa concentração maior. O meu grupo está consciente da responsabilidade da partida. Sabem da qualidade do adversário. Por isso, é preciso atenção", enfatizou Baptista.

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